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quarta-feira, 22 de maio de 2024

Guiné

Guine - N.C.: Petiveria tetrandra (Willd.) A. St.-Hil. (Phytolaccaceae) - Foto: José Carlos Bueno

Nome científico: Petiveria tetrandra (Willd.) A. St.-Hil.

Família: Phytolaccaceae

Sinonímia botânica: Petiveria alliacea L.


Nomes populares: Tipi, tipiá, guiné, erva-de-guiné, amansa-senhor, erva-de-tipi


Descrição botânica: Petiveria tetrandra é uma planta herbácea perene, que pode crescer entre 1 a 2 metros de altura. Possui folhas alternadas, simples, lanceoladas e de margem inteira. As flores são pequenas, brancas e dispostas em inflorescências longas e finas. O fruto é uma cápsula que contém sementes pequenas e negras.


Usos medicinais: Petiveria tetrandra é amplamente utilizada na medicina tradicional em várias culturas. É conhecida por suas propriedades analgésicas, anti-inflamatórias, antiespasmódicas, antitumorais e imunomoduladoras. É usada no tratamento de problemas respiratórios, artrite, reumatismo, dores de cabeça, febre, infecções e como estimulante do sistema imunológico.


Toxicidade: Embora possua diversos usos medicinais, o consumo de Petiveria tetrandra deve ser feito com cautela. Altas doses ou uso prolongado podem causar toxicidade hepática e renal. É importante consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento com esta planta.


Uso místico: Petiveria tetrandra é frequentemente utilizada em práticas espirituais e rituais afro-brasileiros. É considerada uma planta de proteção e purificação, sendo utilizada em defumações, banhos de ervas e oferendas para afastar energias negativas e atrair boas vibrações.


Uso paisagístico e ornamental: Devido à sua folhagem verde e inflorescências delicadas, Petiveria tetrandra pode ser utilizada em jardins de ervas medicinais e ornamentais. No entanto, seu uso paisagístico é menos comum devido ao seu crescimento relativamente desordenado e à necessidade de manejo constante.


Cultivo: Petiveria tetrandra é uma planta de fácil cultivo, adaptando-se bem a diferentes tipos de solo, desde que bem drenados. Prefere locais com boa luminosidade, podendo crescer tanto em sol pleno quanto em meia sombra. A propagação é geralmente feita por sementes ou por divisão de touceiras. A planta é resistente a pragas e doenças, mas pode necessitar de poda regular para controle de crescimento.


Curiosidades sobre a planta:

O nome "erva-de-guiné" deriva de sua associação com práticas espirituais e religiosas de origem africana. 

A planta exala um odor forte e característico quando esmagada, lembrando o cheiro de alho, o que justifica o nome "alliacea" em sua sinonímia botânica.

Petiveria tetrandra tem sido objeto de estudos científicos devido ao seu potencial terapêutico, especialmente no tratamento de câncer e como imunomodulador.

Em algumas culturas, a planta é utilizada como amuleto, sendo carregada em pequenos sachês ou pendurada em portas e janelas para afastar maus espíritos.

Guine - N.C.: Petiveria tetrandra (Willd.) A. St.-Hil. (Phytolaccaceae) - Foto: José Carlos Bueno

Guine - N.C.: Petiveria tetrandra (Willd.) A. St.-Hil. (Phytolaccaceae) - Foto: José Carlos Bueno

Guine - N.C.: Petiveria tetrandra (Willd.) A. St.-Hil. (Phytolaccaceae) - Foto: José Carlos Bueno






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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Ginkgo biloba

 

 Ginkgo biloba: Ginkgo biloba L. (Ginkgoaceae) - Foto: acervo de José Carlos Bueno (Mar/2024)

Nome Científico: Ginkgo biloba L.

Família Botânica: Ginkgoaceae

Nomes Populares: Ginkgo, Árvore dos 40 Escudos, Nogueira do Japão, Árvore-avenca, árvore-folha-de-avenca e ginkgo biloba.

Descrição Botânica: O Ginkgo biloba é uma árvore caducifólia única e distinta, conhecida por suas folhas em forma de leque. Ela pode atingir alturas de até 30 metros quando adulta. Suas folhas são verdes brilhantes no verão, transformando-se em um amarelo dourado vibrante no outono. As árvores femininas produzem frutos pequenos, de cor amarelo-alaranjada, com um odor desagradável quando maduras. É uma árvore bastante longeva, podendo atingir até mais de 1.000 anos.

Usos Medicinais: As folhas do Ginkgo biloba são utilizadas na medicina tradicional há séculos, especialmente na medicina chinesa. Ela é reconhecida por suas propriedades neuroprotetoras e vasodilatadoras, sendo utilizada para melhorar a circulação sanguínea periférica, promover a saúde cognitiva e auxiliar no tratamento de distúrbios cerebrais, como demência e doença de Alzheimer. Seus extratos também são empregados na prevenção de problemas circulatórios, como varizes e úlceras, além de algumas formas de zumbido nos ouvidos.

Usos Alimentares como PANC: Embora as sementes do Ginkgo biloba sejam tóxicas quando consumidas em grandes quantidades devido à presença de compostos como o ácido ginkgólico, algumas culturas asiáticas consomem as sementes cozidas ou torradas em pequenas quantidades. No entanto, é importante ter cautela devido ao risco de toxicidade.

Modo de Usar e Preparação: Para uso medicinal, o extrato das folhas de Ginkgo biloba é comumente disponível na forma de cápsulas, comprimidos ou tinturas. A dosagem e o método de administração devem ser seguidos conforme as instruções do fabricante ou as orientações de um profissional de saúde qualificado.

Uso no Paisagismo: O Ginkgo biloba é frequentemente cultivado como uma árvore ornamental devido à sua folhagem distintiva e à bela coloração de outono. Ela é resistente e adaptável, podendo ser cultivada em uma variedade de condições climáticas e tipos de solo. Sua tolerância à poluição a torna uma escolha popular para o paisagismo urbano.

Curiosidades sobre a Planta: O Ginkgo biloba é uma das espécies de árvores mais antigas e únicas do mundo, sendo considerada um "fóssil vivo", pois não possui parentes vivos próximos. Ela é conhecida por sua resistência a doenças, pragas e até mesmo a eventos extremos, como explosões nucleares. Além disso, o Ginkgo biloba é uma árvore sagrada na cultura chinesa e é frequentemente plantada em templos e espaços sagrados.

 Ginkgo biloba: Ginkgo biloba L. (Ginkgoaceae) - Foto: acervo de José Carlos Bueno (Mar/2024)

 Ginkgo biloba: Ginkgo biloba L. (Ginkgoaceae) - Foto: acervo de José Carlos Bueno (Mar/2024)

 Ginkgo biloba: Ginkgo biloba L. (Ginkgoaceae) - Foto: acervo de José Carlos Bueno (Mar/2024)


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