Segundo a RDC 10 a definição de planta
medicinal é:
“espécie
vegetal, cultivada ou não,
utilizada com propósitos
terapêuticos”. As plantas medicinais são importantes fontes de substâncias chamadas xenobióticas que visam
uma melhoria das condições
de saúde
do indivíduo
que busca tratamento. Estas substâncias tanto trazem benefícios como podem
trazer algum desconforto, toxicidade ou interação com outros medicamentos
específico.
Uma grande variedade de plantas medicinais é utilizada pelos povos tradicionais em todo o
mundo. Parte destas possui estudos científicos, inclusive as que são objeto deste trabalho.
Calcula se que existam cerca de 500 mil espécies de plantas em todo o mundo, cerca de 30% deste
total com potencial terapêutico.
Identificação:
Ao se tratar de plantas medicinais, teremos sempre que, acompanhado do nome popular, fazer a correta identificação pelo nome científico, o que determinará que estamos tratando da espécie correta. O nome científico é composto geralmente por duas palavras (Ex: Melissa officinalis L.), o primeiro é nome do Gênero, no caso do exemplo, Melissa, e o segundo que é a espécie, officinalis, respectivamente. A letra ou nome que aparece na frente (L. no caso) é o classificador. Melissa officinalis é o nome da erva-cidreira, a verdadeira, originária da Europa.
A diversidade de espécies
e famílias
botânicas
é
um fator complicador na correta identificação das plantas medicinais. Devido ao regionalismo,
uma mesma espécie
pode apresentar uma variedade de nomes populares, por exemplo, a , erva
medicinal que no Norte/Nordeste é chamada de chá-de-pedestre, no
Sul/Sudeste é
conhecida como erva-cidreira-de-rama. Também pode ocorrer que um mesmo nome popular
indique plantas medicinais diferentes em regiões distintas, como no
caso da espinheira-santa, nome popular que normalmente se refere ao gênero Maytenus ( Maytenus
ilicifolia ou a Maytenus aquifolia), em algumas regiões são confundidas
com outras espécies
e famílias
como a Zollernia ilicifolia da família das leguminosas, devido à semelhança morfológicas de suas folhas.
O uso de qualquer planta medicinal pode causar efeitos adversos. É sempre importante consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento com base em plantas medicinais.
Todo agente terapêutico pode potencialmente causar efeitosinesperados incluindo toxicidade e com as ervas medicinais isso não édiferente. Assim como qualquer medicamento, o risco de efeitosinesperados pode ser influenciado pela idade, gênero, genética,estado nutricional e doenças concomitantes como já foi ditoanteriomente. Na prática clínica reconhecer os efeitos adversos deplantas medicinais e fitoterápicos não é rotina além do fato do pacientena maioria das vezes não reportar o uso. A maioria das reaçõesadversas envolvem a pele, sistema cardiovascular e tratogastrointestinal e de maneira especial o fígado (hepatoxicidade)
Fonte: Bueno et all, 2016
________________________________________________Tabela de conversão de medida caseira em gramas para plantas medicinais
Segundo a RDC 10 a definição de planta medicinal é: “espécie vegetal, cultivada ou não, utilizada com propósitos terapêuticos”. As plantas medicinais são importantes fontes de substâncias chamadas xenobióticas que visam uma melhoria das condições de saúde do indivíduo que busca tratamento. Estas substâncias tanto trazem benefícios como podem trazer algum desconforto, toxicidade ou interação com outros medicamentos específico. Uma grande variedade de plantas medicinais é utilizada pelos povos tradicionais em todo o mundo. Parte destas possui estudos científicos, inclusive as que são objeto deste trabalho. Calcula se que existam cerca de 500 mil espécies de plantas em todo o mundo, cerca de 30% deste total com potencial terapêutico.
Identificação:
Ao se tratar de plantas medicinais, teremos sempre que, acompanhado do nome popular, fazer a correta identificação pelo nome científico, o que determinará que estamos tratando da espécie correta. O nome científico é composto geralmente por duas palavras (Ex: Melissa officinalis L.), o primeiro é nome do Gênero, no caso do exemplo, Melissa, e o segundo que é a espécie, officinalis, respectivamente. A letra ou nome que aparece na frente (L. no caso) é o classificador. Melissa officinalis é o nome da erva-cidreira, a verdadeira, originária da Europa.
A diversidade de espécies e famílias botânicas é um fator complicador na correta identificação das plantas medicinais. Devido ao regionalismo, uma mesma espécie pode apresentar uma variedade de nomes populares, por exemplo, a , erva medicinal que no Norte/Nordeste é chamada de chá-de-pedestre, no Sul/Sudeste é conhecida como erva-cidreira-de-rama. Também pode ocorrer que um mesmo nome popular indique plantas medicinais diferentes em regiões distintas, como no caso da espinheira-santa, nome popular que normalmente se refere ao gênero Maytenus ( Maytenus ilicifolia ou a Maytenus aquifolia), em algumas regiões são confundidas com outras espécies e famílias como a Zollernia ilicifolia da família das leguminosas, devido à semelhança morfológicas de suas folhas.
Toxicidade:
O uso de qualquer planta medicinal pode causar efeitos adversos. É sempre importante consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento com base em plantas medicinais.
Todo agente terapêutico pode potencialmente causar efeitosinesperados incluindo toxicidade e com as ervas medicinais isso não édiferente. Assim como qualquer medicamento, o risco de efeitosinesperados pode ser influenciado pela idade, gênero, genética,estado nutricional e doenças concomitantes como já foi ditoanteriomente. Na prática clínica reconhecer os efeitos adversos deplantas medicinais e fitoterápicos não é rotina além do fato do pacientena maioria das vezes não reportar o uso. A maioria das reaçõesadversas envolvem a pele, sistema cardiovascular e tratogastrointestinal e de maneira especial o fígado (hepatoxicidade)
Fonte: Bueno et all, 2016