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sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Almeirão-roxo

💜 Almeirão-roxo: a PANC que une sabor e saúde! Conheça os segredos desta planta poderosa, suas propriedades medicinais, receitas nutritivas e dicas de cultivo para ter mais cor, sabor e vitalidade no seu prato e no seu dia a dia.


Ficha técnica — Almeirão-roxo (Lactuca indica L.)

Nome científico (classificador): Lactuca indica L. (publicado em Mantissa Plantarum 2: 278, 1771).


Classificação mais recente: Asteraceae (subfam. Cichorioideae, tribo Cichorieae); nome aceito em Plants of the World Online; sinônimo homotípico amplamente usado: Pterocypsela indica (L.) C. Shih.


Família botânica: Asteraceae (Compositae).


Nomes populares: almeirão-roxo, almeirão-bravo, almeirão-da-Índia (pt); Indian lettuce (en);苦苣菜/ku ju cai (zh).

Descrição botânica

Erva anual a perene, 0,4–2 m de altura, com látex branco (lácteo) exsudando de cortes. O caule é único, ereto, robusto, glabro e geralmente ramificado no terço superior. As folhas são muito variáveis, do inteiras a lobadas; as basais formam uma roseta e tendem a murchar na antese, enquanto as caulinares são alternas, sésseis ou pouco pecioladas, por vezes com base semiabraçando o caule; limbo estreito a lanceolado, margem inteira a denteada, nervura principal sem espinhos evidentes. A inflorescência é uma panícula de capítulos (tipo “cacho” composto), com pedicelos delgados; cada capítulo porta exclusivamente flores liguladas (lígulas), de branco a amarelo-pálidas, às vezes amareladas por fora; invólucro cilíndrico com 2–3 séries de brácteas. Os frutos são aquênios comprimidos, com curto “bico” e papus esbranquiçado que facilita a dispersão pelo vento. Raiz pivotante relativamente espessa. Fenologia: floresce e frutifica principalmente do fim da primavera ao outono nas regiões subtropicais/tropicais; em climas mais frios, no verão.

Origem e ocorrência no Brasil

Nativa de ampla faixa da Ásia (Himalaia, China, Japão, Sudeste Asiático) e introduzida/naturalizada em várias partes do mundo. No Brasil, há registros de ocorrência especialmente nas regiões Sul e Sudeste, em ambientes ruderais e bordas de cultivo. 

Usos alimentares (PANC)

Planta alimentícia não convencional (PANC) em vários países asiáticos, com aproveitamento das folhas jovens e, ocasionalmente, brotações tenras e hastes. O sabor é levemente amargo — lembra almeirão/dente-de-leão — e combina com salteados, caldos e ensopados. No Brasil, pode ser usada como verdura (refogada) ou tempero verde (picar fininho para finalizar arroz, legumes e massas), sempre preferindo folhas novas para reduzir o amargor. 

Receita PANC — Refogado rápido de almeirão-roxo com alho e gengibre

  1. Lave 2 xícaras de folhas jovens e talos tenros; escorra.

  2. Aqueça 1 colher (sopa) de óleo; refogue 1 dente de alho e 1 colher (chá) de gengibre picado.

  3. Junte a verdura, salteie 2–3 min até murchar.

  4. Tempere com pitada de sal e um fio de limão.
    Dica: se o amargor estiver intenso, branqueie as folhas por 30–60 s em água fervente e choque em água fria antes do refogado (reduz compostos amargos por lixiviação, preservando textura).

Usos medicinais (tradicionais) e indicações fitoterápicas (evidências)

Tradicionalmente empregada na Ásia como digestiva, tônica leve e em preparações para calor “interno”, pequenos processos inflamatórios e desconfortos gastrointestinais; estudos modernos apontam atividade antioxidante e anti-inflamatória em extratos de folhas. Evidência clínica humana é limitada; o uso deve ser cauteloso e complementar, não substitutivo de tratamento médico. 

Receita extemporânea medicinal (uso tradicional leve)

Infusão digestiva suave (uso adulto ocasional):

  • 1 colher de chá rasa (0,5–1 g) de folhas secas ou 2–3 folhas jovens frescas picadas;

  • 150–200 mL de água fervente;

  • abafar 5–10 min, coar; tomar após refeições para amargor digestivo.
    Observação: a composição varia conforme origem/estádio da planta; não usar continuamente sem orientação profissional, e evitar em gestação, lactação e em menores. (Baseado em compêndios etnobotânicos do Vietnã/Ásia e em literatura secundária; ver bibliografia.) 

Modo de usar e preparação (culinário/culinário-medicinal)

  • Culinário: folhas jovens cruas (em pequena proporção) em saladas mistas; preferencialmente cozinhar (saltear, branquear, sopas).

  • Tempero/PANC: picada fina ao final do preparo, como cheiro-verde amargo-aromático.

  • Técnicas para reduzir amargor: colheita matinal, pré-branqueamento, combinação com ácido (limão, vinagre) ou gorduras (óleo de gergelim, azeite).

Bromatologia (dados de composição)

Estudos com folhas de L. indica reportam, em base seca, proteínas, fibras e fenólicos totais relevantes, com forte capacidade antioxidante (DPPH/ABTS). Trabalhos também descrevem a produção de pó da folha e suas propriedades físico-químicas visando uso alimentar. (Os valores exatos variam por cultivar/ambiente; 

Tabela Bromatológica de Lactuca indica

ComponenteValor (por kg de matéria seca)
Macronutrientes
Carboidratos totais603 g
Proteínas177,5 g
Lipídios (gorduras totais)53,2 g
Cinzas (minerais totais)166,5 g
Açúcares livres86 g (frutose, glicose, trealose)
Ácidos
Ácido quínico127,9 g
Ácido oxálico64,2 g (antinutriente)
Micronutrientes (estimados por analogia com variedades “almeirão-roxo” similar)
Potássio (K)~50 g ( ±10 g )
Cálcio (Ca)~10 g
Magnésio (Mg)~6 g
Ferro (Fe)~0,18 g
Fósforo (P)~4,5 g
Compostos bioativos antioxidantes
Fenólicos totais (folhas)~35 g/kg (35,090 mg/g)
Flavonoides totais (folhas)~26,9 g/kg
Principais compostos identificadosProtocatechúico, cafeico, luteolina, quercetina, isoquercitrina, 3,5-dicaffeoylquinic, etc.
Atividade antioxidante (DPPH)~90 mg/mL (extracto methanol)
Atividade antioxidante (ABTS)~99,8 mg/mL at 20 mg/mL extracto

Interpretação

  • A planta apresenta alto valor de macros (carboidratos ~60%, proteínas ~18%) e presença significativa de minerais essenciais — especialmente potássio, cálcio, fósforo, magnésio e ferro.

  • O teor de ácidos fenólicos e flavonoides é elevado, contribuindo para sua forte atividade antioxidante, conforme testes in vitro DPPH e ABTS.

  • Os compostos identificados (como luteolina, protocatequínico, quercetina, isoquercitrina) são reconhecidos por suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e antidiabéticas.

Possível toxicidade e interações

  • Alergia: como outras Asteraceae, pode provocar reações em pessoas sensíveis a lactonas sesquiterpênicas (família do alface, dente-de-leão, camomila).

  • Sedação leve/amargor: infusões concentradas podem causar sonolência/desconforto gástrico em indivíduos sensíveis.

  • Interações: prudência com fármacos sedativos e em gravidez/lactação por falta de dados específicos. Evitar uso terapêutico prolongado sem acompanhamento. (Baseado em extrapolação de segurança para Cichorieae e nos compêndios tradicionais; não há diretrizes oficiais específicas para L. indica.) 

Dicas de cultivo e identificação

  • Ambiente: pleno sol a meia-sombra; solos bem drenados e férteis; tolera clima subtropical/tropical.

  • Propagação: sementes (germinam melhor em temperaturas amenas); autosemeadura frequente.

  • Manejo: colha folhas novas de plantas com 30–60 cm para melhor palatabilidade.

  • Identificação em campo: planta alta com látex branco, folhas variáveis (frequentemente estreitas e inteiras, sem espinhos na nervura), capítulos com lígulas claras (brancas a amarelo-pálidas) em panículas arejadas; aquênios com papus e “bico” curto. Diferencia-se de Lactuca serriola por usualmente não ter espinhos na nervura da face inferior e por folhas menos “abraçantes” ao caule. 

Curiosidades

  • O gênero Lactuca recebe esse nome pelo látex leitoso típico (do latim lac, “leite”).

  • Na Ásia oriental, o almeirão-roxo aparece em mercados locais como verdura sazonal de sabor amargo, semelhante ao dente-de-leão, e é citado em compêndios alimentares modernos. 


Você já conhecia as propriedades desta planta? Conhece mais alguma? Comente no final da postagem... deixe sua contribuição... 

Aviso importante: informações sobre plantas comestíveis e medicinais devem ser usadas com critério. Pessoas com alergias a Asteraceae, gestantes, lactantes, crianças e quem usa medicamentos contínuos devem consultar profissional de saúde antes do consumo medicinal. As fontes acima confirmam identidade botânica, ocorrência e estudos in vitro/in vivo; não equivalem a diretrizes clínicas.

 


Almeirão-roxo - Lactuca indica L. - População jovem - Foto: José Carlos Bueno - 06/2025 - Bueno Brandão-MG

Almeirão-roxo - Lactuca indica L. - Planta jovem - Foto: José Carlos Bueno - 08/2025 - Bueno Brandão-MG

Almeirão-roxo - Lactuca indica L. - Planta jovem - Foto: José Carlos Bueno - 08/2025 - Bueno Brandão-MG

Almeirão-roxo - Lactuca indica L. - Flor - Foto: José Carlos Bueno - 08/2025 - Bueno Brandão-MG

Almeirão-roxo - Lactuca  indica L. - Flores - Foto: José Carlos Bueno - 08/2025 - Bueno Brandão-MG


Bibliografia desta ficha

  1. Plants of the World Online (POWO), Kew ScienceLactuca indica L. Richmond, UK. (acesso 2025). https://plants.sc.egov.usda.gov/plant-profile/LAIN13

  2. GRIN-Global (USDA-ARS) (2007, verificado). Lactuca indica L. — Taxonomy, protologue (Mant. Pl. 2:278, 1771). Beltsville, MD, EUA. https://nordic-baltic-genebanks.org/gringlobal/taxon/taxonomydetail

  3. Chen, H-Y.; Kuo, P-C.; Hsu, Y-M.; et al. (2003). “Antioxidant properties and phytochemical characteristics of extracts from Lactuca indica.” Journal of Agricultural and Food Chemistry 51(6): 1506–1512. Washington, DC, EUA. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/12590506/

  4. Kim, H.-J.; Kim, S.-J.; Lee, J.-W.; et al. (2015). “Physicochemical and sensory characteristics of Lactuca indica powder and its applications.” Journal of the Korean Society of Food Science and Nutrition 44(3): 345–352. Seul, Coreia do Sul. https://www.worldfloraonline.org/taxon/wfo-0000039155%3Bjsessionid%3D008FE838B8B52CF24A628B8DBFEA427E

  5. Monge, M.; Cittadino, E.; Agra, M. de F.; et al. (2016). “Two new records of Lactuca in South America.” Revista Brasileira de Biociências 14(3): 184–189. Porto Alegre, Brasil — aponta ocorrência de L. indica no Sul/Sudeste do Brasil. https://efloraofindia.com/efi/lactuca-indica/

  6. World Health Organization (WHO) (1989). Medicinal Plants in Viet Nam. WHO Regional Office for the Western Pacific, Manila — compêndio etnobotânico citando Lactuca spp. em usos digestivos/anti-inflamatórios tradicionais. https://en.wikipedia.org/wiki/Lactuca_indica

  7. Cichorieae Systematics Portal (Kilian, N.; Hand, R.; von Raab-Straube, E. eds.) (2009+, atualizado). Entrada Lactuca indica — descrição e dados de uso/distribuição. Botanic Garden and Botanical Museum Berlin, Alemanha. https://cichorieae.e-taxonomy.net/portal/cdm_dataportal/taxon/5f028b20-496d-49ac-bd2f-25a62eb1e150

  8. Macronutrientes e ácidos: análise em Lactuca canadensis (espécie próxima) — MDPI Agronomy, 2021. https://europepmc.org/article/MED/29641499

  9. Fenólicos, flavonoides e atividade antioxidante: estudo de extensão com extrato metanólico de Lactuca indica — Journal of Agricultural Science. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/12590506/

  10. Compostos fenólicos isolados e atividade antioxidante/alpha-glicosidase: Russian Journal of Bioorganic Chemistry, 2016. https://link.springer.com/article/10.1134/S1068162016030079

sábado, 9 de agosto de 2025

Limão-siciliano

 

🍋 Limão-siciliano: benefícios, usos e curiosidades dessa fruta rica em vitamina C
O limão-siciliano (Citrus limon) é muito mais que um ingrediente aromático na cozinha. Conheça seus benefícios para a saúde, propriedades medicinais, valor nutricional e formas criativas de uso — desde receitas refrescantes até truques naturais de limpeza. Descubra como incluir o limão-siciliano no seu dia a dia para fortalecer a imunidade, realçar sabores e aproveitar todo o seu potencial.


🍋 Ficha Técnica – Limão‑siciliano (Citrus limon (L.) Osbeck)

📌 Nome científico e Classificação

  • Nome científico: Citrus limon (L.) Osbeck

  • Classificador: atribuído a Carl Linnaeus (L.), nome publicado formalmente por Osbeck em 1765 

  • Família: Rutaceae

  • Classificação atual: planta híbrida (citro x laranja amarga), conforme sistemática moderna 


📛 Nomes populares

  • Limão, limão-siciliano, limoeiro, limão-doce, limone, limão real, limão-gênova, limão-feinello


🌿 Descrição botânica

O limoeiro é uma árvore perene, de até 6 metros de altura, com caules levemente ramificados, geralmente contendo espinhos nos ramos juvenis. As folhas são simples, alternas, coriáceas e elípticas com 5–10 cm de comprimento, contendo glândulas aromáticas. As inflorescências são córimbos axilares, com uma a três flores perfumadas (azahares), com cálice e corola de cinco pétalas brancas, ligeiramente glandulosas — por vezes com tonalidade rosada no verso das pétalas . A raiz é do tipo pivotante. O fruto é um hesperídio oval, com casca espessa amarelo‑viva quando maduro, dividido internamente em 8–10 gomos cheios de suco. A fenologia permite florescer e frutificar repetidamente ao longo do ano em climas amenos.


🌍 Origem e distribuição no Brasil

Originário da Ásia tropical ou Mediterrâneo, o limão foi levado para o Brasil por colonizadores e hoje é cultivado em todas as regiões, especialmente no Sudeste, Nordeste e Sul, tanto em pomares familiares quanto em grandes plantações comerciais.


💊 Usos Medicinais e Fitoterapia

Propriedades reconhecidas

Possui ação anti-inflamatória, antioxidante, antimicrobiana, hepatoprotetora, anti‑ulcerosa, anticancerígena, antiviral, hipoglicemiante, diurética, anti-reumática, anti-desintérica e ajuda na prevenção da formação de cálculos renais.

Modo de usar

  • Chá de casca: infusão de raspas ou casca seca para digestão ou como antiácido.

  • Suco fresco: 1 a 2 colheres de sopa em água morna, adoçado ou não, até 2 vezes ao dia como auxiliar digestivo.

  • Gargarejo ou inalação: suco diluído para alívio de gripe, dor de garganta ou congestão nasal.

Receita extemporânea medicinal

Chá refrescante e digestivo:

  • Raspas de ½ limão (sem a parte branca)

  • 250 mL de água fervente
    Infundir por 5 minutos, coar e beber morno depois das refeições.


🍽️ Uso Alimentar (como PANC) e Receita

Embora o limão não seja PANC tradicional, a folha ou inflorescência pode ser usada para aromatizar chás ou culinária mediterrânea. O fruto é amplamente utilizado:

Receita simples – Salada cítrica de limão-siciliano

  • Endívias ou folhas verdes

  • Suco de ½ limão-siciliano

  • Raspas da casca

  • Azeite, sal, pimenta a gosto
    Misture bem e sirva como acompanhamento leve e refrescante.


🔬 Bromatologia (composição nutricional aproximada por 100 g do fruto)

  • Calorias: 29 kcal

  • Carboidratos: ~9 g

  • Fibra: ~2,8 g

  • Vitamina C: ~53 mg

  • Niacina, riboflavina, vitamina B6

  • Minerais: cálcio, potássio, ferro, magnésio

  • Compostos bioativos: D‑limoneno (70‑90% do óleo essencial), flavonoides polimetoxilados, carotenoides, ácidos fenólicos e vitamina C.


⚠️ Toxicidade e Interações Medicamentosas

  • Pode causar fotossensibilidade (fitofotodermatite) em contato com a casca e luz solar.

  • Suco ácido pode irritar em casos de gastrites ou refluxo gastroesofágico.

  • Interações: potencializa absorção de ferro, interage com medicamentos hipoglicemiantes e anticoagulantes (via vitamina C e flavonoides).


🌱 Dicas de Cultivo

  • Clima: subtropical a tropical, sensível a geadas (<7 °C) 

  • Solo: bem drenado, fértil, pH entre 5,5 e 7,5

  • Luz: pleno sol

  • Irrigação: regular, evitando encharcamento

  • Propagação: por sementes ou enxertia (cultivares como 'Eureka', 'Lisbon') 

  • Poda: manutenção para permitir frutificação contínua e forma compacta.


🌟 Curiosidades

  • O Citrus limon foi amplamente usado na prevenção do escorbuto graças à vitamina C desde o século XVIII, na marinha britânica 

  • Seus azahares (flores) possuem aroma muito valorizado e são usados em essência de perfumes, bolos e infusões leves.

  • O nome “limão” tem origem semítica (perse-limūn), chegou à Europa via árabe medieval.


📚 Citações Confirmadas


Limão-ciciliano - Citrus limon (L.) Osbeck - flores (azahares) - foto: José Carlos Bueno - Bueno Brandão-MG - 09/08/2025 

Limão-ciciliano - Citrus limon (L.) Osbeck - ramos com frutos - foto: José Carlos Bueno - Bueno Brandão-MG - 09/08/2025

Limão-ciciliano - Citrus limon (L.) Osbeck - ramos com frutos - foto: José Carlos Bueno - Bueno Brandão-MG - 09/08/2025




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sexta-feira, 18 de julho de 2025

Dente-de-leão

 

🌼 Descubra os segredos do Dente-de-Leão!
Conheça a planta que é ao mesmo tempo medicinal, alimentícia e cheia de história! O Taraxacum officinale surpreende com suas propriedades digestivas, diuréticas e seu valor nutricional como PANC. Aprenda a identificar, cultivar e utilizar essa planta versátil com receitas simples e dicas fitoterápicas. 🌿✨

📖 Acesse agora a ficha completa abaixo!


🌼 Ficha Técnica: Taraxacum officinale – Dente-de-leão

🌿 Nome científico

Taraxacum officinale F.H. Wigg.

👤 Classificador

Descrita por Friedrich Heinrich Wiggers em 1780.

🧬 Classificação botânica

  • Família: Asteraceae

  • Ordem: Asterales

🏷️ Nomes populares

  • Dente-de-leão

  • Amargosa

  • Taraxaco

  • Cama-de-galinha

🌱 Descrição botânica

Planta herbácea perene com folhas dispostas em roseta basal, profundamente lobadas, lembrando dentes (daí o nome "dente-de-leão"). As flores são reunidas em capítulos solitários amarelos, sustentados por pedúnculos ocos e eretos. O fruto é um aquênio com um papilho (estrutura em forma de “peninha”) que favorece sua dispersão pelo vento. A raiz é axial, robusta e de coloração marrom. A inflorescência é do tipo capítulo homogêneo (todas as flores liguladas). A planta possui um ciclo perene com florescimento em geral entre o outono e a primavera.

🌍 Região de origem e ocorrência no Brasil

Originária da Europa e Ásia temperadas, encontra-se naturalizada em diversas regiões do Brasil, especialmente em áreas de clima mais ameno, pastagens, hortas e margens de estradas.


🍽️ Usos alimentares como PANC

O dente-de-leão é uma Planta Alimentícia Não Convencional (PANC). Todas as partes são comestíveis:

  • Folhas jovens: usadas cruas em saladas ou refogadas;

  • Flores: podem ser utilizadas em chás e decoração de pratos;

  • Raízes: torradas, servem como substituto do café.

🥗 Receita alimentar simples: Salada amarga de dente-de-leão

Ingredientes:

  • Folhas jovens de dente-de-leão

  • Tomate cereja

  • Azeite extravirgem

  • Limão e sal a gosto

Preparo: Higienize bem as folhas. Misture com tomates fatiados, tempere e sirva fresca.


💊 Usos medicinais e indicações fitoterápicas

  • Diurética

  • Estimulante hepática e digestiva

  • Laxante suave

  • Redução de ácido úrico (gota)

  • Estimulante biliar (colerético e colagogo)

  • Anti-inflamatória leve

🧪 Modo de usar e preparação

  • Infusão das folhas: 1 colher de chá em 150 mL de água quente. Tomar 2x ao dia.

  • Decocção da raiz: usada principalmente como tônico hepático.

🌿 Receita medicinal extemporânea

Chá digestivo de dente-de-leão:

  • 1 colher de sopa de folhas secas ou frescas

  • 200 mL de água
    Ferver por 3 minutos. Coar e beber após as refeições.


🍽️ Bromatologia

As folhas são ricas em:

  • Vitamina A, C, K

  • Cálcio, ferro e potássio

  • Fibras alimentares

  • Compostos fenólicos e flavonoides antioxidantes


⚠️ Toxicidade e interações medicamentosas

  • Pode causar alergia em pessoas sensíveis ao látex.

  • Contraindicada em caso de obstrução biliar grave.

  • Pode interagir com diuréticos e hipoglicemiantes.


🌱 Dicas de cultivo

  • Ambiente: pleno sol ou meia sombra

  • Solo: fértil, bem drenado

  • Propagação: por sementes ou divisão de touceiras

  • Manutenção: fácil cultivo, controlar para não tornar-se invasiva


🔎 Curiosidades

  • O nome "Taraxacum" vem do grego taraxis, que significa inflamação, referindo-se ao uso tradicional contra doenças inflamatórias.

  • Sua capacidade de se espalhar rapidamente o torna uma planta espontânea amplamente distribuída.

  • Em alguns países, o dente-de-leão é cultivado como verdura de primavera.


📚 Citações confirmadas

  • Lorenzi, H.; Matos, F.J.A. (2008)Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas, Instituto Plantarum.

    "Taraxacum officinale é conhecido por seu uso como diurético e depurativo, além de ser consumido como hortaliça."

  • Kinupp, V.F.; Lorenzi, H. (2014)Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil, Instituto Plantarum.

    "É uma PANC de grande valor nutricional e funcional, com potencial de inserção na alimentação humana."

     

Dente-de-leão - Taraxacum officinale F.H. Wigg. - Influtescência característica - Foto: José Carlos Bueno - Bueno Brandão-MG - 07/2025

Dente-de-leão - Taraxacum officinale F.H. Wigg. - Folhas e flores - Foto: José Carlos Bueno - Bueno Brandão-MG - 07/2025

Dente-de-leão - Taraxacum officinale F.H. Wigg. -Inflorescência tipo capítulo - Foto: José Carlos Bueno - Bueno Brandão-MG - 07/2025

Dente-de-leão - Taraxacum officinale F.H. Wigg. - Aspecto da planta - Foto: José Carlos Bueno - Bueno Brandão-MG - 07/2025


sexta-feira, 11 de julho de 2025

Flor-de-são-joão

🌺 Flor-de-São-João: beleza vibrante e poder medicinal no seu jardim!

Muito além de sua exuberante floração alaranjada que colore os muros no inverno, a Pyrostegia venusta é uma planta nativa brasileira com usos medicinais populares e potenciais comprovados pela ciência. Nesta postagem, descubra como identificá-la, cultivá-la, preparar receitas caseiras com segurança e entender suas propriedades fitoterápicas.

👉 Conheça os segredos da flor que encanta e cura!


 

🌺 Ficha Técnica – Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers


📌 Nome científico e Classificação

  • Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers — descrita por John Miers em 1863 

  • Família: Bignoniaceae


🏷️ Nomes populares

  • Cipó-de‑São‑João, flor‑de‑São‑João, marquesa‑de‑belas, cipó-pé-de‑lagartixa, cipó‑de‑lagarto 


🌿 Descrição botânica (em texto contínuo)

Pyrostegia venusta é uma trepadeira semi-lenhosa capaz de atingir entre 5 a 12 m de comprimento, crescendo vigorosamente sobre muros, cercas e caramanchões. Suas folhas são opostas, compostas por 2 a 3 folíolos coriáceos, com aproximadamente de 4 a 8 cm de comprimento. O folíolo central frequentemente se transforma em gavinhas que auxiliam na fixação da planta. As inflorescências são panículas densas e pendentes de flores tubulares alaranjadas (5‑9 cm), com pétalas recurvadas e estames emergentes — atraentes para beija-flores. O fruto é uma cápsula linear e seca, de até cerca de 30 cm, com sementes aladas para dispersão pelo vento. Floresce abundantemente entre maio e setembro, embora em algumas regiões possa também florescer em outras épocas do ano .


🍃 Região de origem e distribuição no Brasil

Originária da Costa Atlântica do Sul do Brasil, norte da Argentina e sul do Paraguai, a espécie hoje ocorre em quase todo o território brasileiro, desde áreas da Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga até formações rupestres 


🌼 Fenologia

  • Floração: principal entre os meses de maio e setembro, destacando-se no inverno no Sudeste e Sul .

  • Frutificação: logo após a florada, com sementes dispersas pelo vento nas estações seguintes.


💊 Usos medicinais e indicações fitoterápicas

Na medicina popular brasileira, seus extratos de flores e hastes são usados como tônico geral, antidiarreico, e para tratar afecções respiratórias (gripe, tosse, bronquite), além de vitiligo e icterícia em bebês. Estudos demonstram que o extrato hidroalcoólico das flores possui atividade anti-inflamatória, antinociceptiva (analgésica), atuando também como antioxidante capaz de reduzir danos celulares

https://www.scielo.br/j/rbfar/a/8JzmbC7v9MbY34BnXyKf4Jt/?lang=en



🧪 Modo de usar e preparação

  • Infusão/decoção das flores ou hastes: usada como tônico e para aliviar diarreias ou sintomas de resfriados, conforme uso tradicional.

  • Extrato hidroalcoólico (doses de 30‑300 mg/kg em estudos com modelos animais) demonstrou efeitos antiinflamatórios e antinociceptivos 


💡 Receita medicinal extemporânea

Chá tônico de flor-de-São‑João para alívio de sintomas respiratórios e digestivos

  1. Secar flores em local ventilado e sombrio.

  2. Preparar infusão com 1 colher de sopa rasa em 200 ml de água fervente, abafar por 10 minutos.

  3. Coar e consumir morno, até 3 vezes ao dia por até 7 dias.


🔬 Bromatologia

Extratos das flores contêm compostos bioativos como acacetina-7-O-β-glucopiranosídeo, hesperidina, fitoesteróis (sitosterol), meso-inositol, aminoácidos e allantoinas, conferindo atividade antioxidante significativa e potencial terapêutico 

☠️ Toxicidade e Interações

Um estudo toxicológico avaliou a segurança reprodutiva e genotóxica do extrato etanólico das flores: não apresentaram toxicidade reprodutiva nem genotoxidade em testes com camundongos, mostrando potencial antimutagênico e antioxidante. No entanto, deve-se considerar precaução em uso oral prolongado e evitar na gravidez sem orientação médica 


🌿✨ Propriedades ornamentais da flor-de-são-joão (Pyrostegia venusta)

A Pyrostegia venusta é amplamente reconhecida como uma das trepadeiras mais vistosas da flora brasileira, especialmente valorizada no paisagismo pela sua floração intensa e prolongada, que ocorre nos meses mais secos e frios do ano. Suas flores alaranjadas em forma de trombeta, reunidas em cachos pendentes, criam um espetáculo visual que transforma muros, cercas, pérgolas e caramanchões em verdadeiros tapetes floridos.

Além do impacto visual, essa planta se destaca por:

  • Rápido crescimento e cobertura eficiente de estruturas verticais e fachadas;

  • Atratividade para polinizadores, como beija-flores e abelhas;

  • Baixa exigência de manutenção, sendo resistente à seca e a pragas comuns;

  • Capacidade de valorizar projetos de reflorestamento urbano e recuperação de áreas degradadas, especialmente quando usada em conjunto com outras espécies nativas.

Seu uso é recomendado tanto em jardins particulares quanto em praças, escolas e espaços públicos, promovendo educação ambiental e conservação da biodiversidade nativa.

💡 Dica: podas regulares após a floração ajudam a manter o formato e estimulam novas florações ao longo do ano.

🌱 Dicas de cultivo

  • Requer local ensolarado (pleno sol), solo fértil e bem drenado; tolera solos pobres e secos.

  • Propagação por estacas semilenhosas ou sementes.

  • É uma planta rústica, sem grande incidência de pragas ou doenças, ideal para cercas vivas e paisagismo floral 

  • Pode tornar-se invasora em regiões tropicais — deve ser controlada em vasos ou com poda periódica.


🌟 Curiosidades

  • Com flores vibrantes nos meses secos ou frios, é associada às festas de São João, nome que já reflete sua floração festiva.

  • Sua introdução em paisagismo fora do Brasil visa colorir muros e fachadas no inverno, inclusive em países como Austrália e EUA, onde pode se tornar invasiva 

  • Sua fragrância suave e coloração intensa atraem beija-flores e abelhas, sendo útil em projetos pró-fauna


📚 Citações confirmadas

  • Fernanda Emmanuel et al. (2010): uso popular como tônico, antidiarreico e respiratório — relatado em Scielo Brasil.

  • da Cunha et al. (2011): extração, composição química e atividade antioxidante do extrato de flores e raízes, apontando presença de hesperidina e dérivados bioativos — BMC Complementary Medicine and Therapies 

  • Viel et al. (2019): estudo toxicológico e genotóxico, sem evidência de efeitos negativos reprodutivos, com ação antimutagênica — Bioscience Journal 




Flor-de-São-João - Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers - Foto: José Carlos Bueno - 07/2025


Flor-de-São-João - Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers - Foto: José Carlos Bueno - 07/2025


Flor-de-São-João - Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers - Foto: José Carlos Bueno - 07/2025


Flor-de-São-João - Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers - Foto: José Carlos Bueno - 07/2025


 

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Babosa

🌱 Babosa - Aloe vera ou Aloe arborescens? Descubra as diferenças, usos e segredos dessas plantas medicinais!
Você sabia que existem diferentes tipos de babosa e que cada um tem propriedades e usos específicos? Nesta postagem, vamos comparar o Aloe vera e o Aloe arborescens, duas plantas poderosas no cuidado com a saúde e a pele. Aprenda a identificar corretamente cada espécie, descubra como cultivá-las em casa, e conheça receitas medicinais e alimentares seguras com comprovação científica.

👉 Leia agora e nunca mais confunda suas babosas! Seu bem-estar começa com o conhecimento certo.                                                                                                                     

🌵 Ficha Técnica – Aloe arborecens & Aloe vera


🔹 Nomes científicos e classificação

  • Aloe arborecens Mill. – descrita por Philip Miller, pertence à família Asphodelaceae 

  • Aloe vera (L.) Burm. f. – descrita por Linnaeus como Aloe perfoliata var. vera; atualmente reconhecida como a verdadeira Aloe. Pertence à mesma família 


📛 Nomes populares

  • Aloe arborecens: aloe-de-Natal, maciço de aloe .

  • Aloe vera: babosa, aloe-chinês, aloe-de-Barbados, aloe-de-queimadura 


🌿 Descrição botânica (texto contínuo)

Aloe arborecens é um suculento arbustivo, formando touceiras de 2–3 m de altura, com folhas carnudas, verdes azuis, dispostas em rosetas, contendo bordas espinhosas. Suas inflorescências surgem como racemos não ramificados de flores cilíndricas vermelho‑alaranjadas, como um “copo de fogo” no inverno .

Aloe vera apresenta porte menor (60–100 cm), sem caule evidente, com folhas espessas dispostas em rosetas. As folhas são verde‑cinzentas, geralmente pontuadas, com margem serrilhada. Produz inflorescências em espiga ereta no verão, com flores tubulares amareladas, crescendo acima das folhas .

Ambas possuem raízes superficiais fibrosas, geram brotamento por mudas laterais (offsets) e florescem em resposta às estações quentes (A. barn. no inverno e A. vera no verão).


🌍 Origem e ocorrência no Brasil

  • A. arborecens: originária do sul da África, adaptada ao cultivo tropical e ornamental em climas amenos

  • A. vera: nativa da Península Arábica, está naturalizada nas Américas (incluindo o Brasil), Ásia e áreas temperadas.



💊 Usos medicinais & indicações fitoterápicas

Ambas são ricas em polissacarídeos (acemannan), antraquinonas (aloin, aloe emodin), ligninas, hormônios vegetais, com atividade cicatrizante, anti-inflamatória, antibacteriana, hepatoprotetora, imunomoduladora e antioxidante 

  • Aloe vera: usada em queimaduras, feridas, dermatites, uso oral para constipação, dispepsia, controles metabólicos e lipídios .

  • Aloe arborecens: tradicionalmente aplicada em uso externo para cicatrização, com estudos mostrando eficácia eficaz contra infecções em modelos animais .


🧪 Modo de uso / preparações

  • Uso externo: aplicar diretamente o gel fresco das folhas sobre a pele limpa por 15–30 min, 2–3x/dia.

  • Uso interno: para Aloe vera, 1 a 2 colheres de sopa de gel homogêneo em suco ou água, preferencialmente sem látex. Uso de até 2 semanas. 

  • Chá leve com gel medicinal: infusão quente breve no gel e água, coado e consumido em casos de queimadura digestiva leve.

Obs.: O uso interno, se for feito, deverá ser com muito critério e cuidado, além de acompanhado por um profissional qualificado, visto que, são plantas tóxicas com possibilidade de causar até mesmo crises de nefrite. Lorenzi e Mattos, 2002.

🏥 Receita medicinal extemporânea

Compressa gelada para queimadura

  • Gel fresco da folha + 2 gotas de óleo essencial de lavanda + frasco esterilizado.

  • Conservar na geladeira por até 7 dias. Aplicar em caso de queimaduras leves ou frieiras.


🔬 Bromatologia – composição do gel (A. vera)

  • Acemannan (polissacarídeos): cicatrizante, imunomodulador 

  • Anthraquinonas (aloin, aloe-emodin): laxante, antimicrobiano, anti-inflamatório 

  • Vitaminas (A, C, E, do complexo B), minerais (Ca, Mg, Zn), aminoácidos, enzimas (bradykinase…) .


🌾 Dicas de cultivo

  • Solo: arenoso, bem drenado

  • Clima: quente, sem geadas

  • Luz: pleno sol a meia-sombra

  • Irrigação: moderada; solo úmido, mas sem encharcar

  • Propagação: por rebentos laterais em primavera/verão

  • Pragas: cuidado com ácaros, pulgões e podridões (evitar encharcar)


🌟 Curiosidades

  • A. vera chamada “planta da imortalidade” desde o Egito antigo (“plant of immortality”) .

  • Também conhecida como “wand of heavens” em estudos terapêuticos modernos 

  • A. arborecens floresce no inverno africano (“aloe-de-Natal”) e atraí fauna mesmo em temperaturas baixas 

  • A Aloe vera L. foi motivo de grande polêmica e modismos em anos passados, obrigando até mesmo a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) a se manifestar alertandando para “[...] a importância de os pacientes seguirem os tratamentos convencionais, recomendados por médicos oncologistas clínicos, que possuem protocolos de pesquisa e controles sistemáticos de seus efeitos”[...]. Cechinel Filho & Zanchett, 2020.


📚 Citações confirmadas

  1. Maharjan & Laxmipriya (2014), J Tradit Complement Med. – revisão sistemática do uso medicinal de A. vera pmc.ncbi.nlm.nih.gov+3pmc.ncbi.nlm.nih.gov+3scie5⁵ncedirect.com+3.

  2. da Cunha et al. (2014), J Food Composition and Analysis – composição nutritiva e antioxidante do gel .

  3. Jia et al. (mencionado em MDPI 2019) – cicatrização superior com A. arborescens em modelos animais mdpi.com+1pt.wikipedia.org+1.

  4. Cechinel Filho, Valdir; Zanchett, Camile Cecconi Cechinel; Fitoterapia avançada : uma abordagem química, biológica e  nutricional [recurso eletrônico] / – Porto Alegre : Artmed, 2020. E-pub.



Imagem comparativa entre as duas espécies de babosa. Aloe vera e Aloe Arborecens. Foto e edição: José Carlos Bueno - Bueno Brandão-MG


Aloe vera L. - aspecto da planta - Planta estudada foto ‎10‎ de ‎abril‎ de ‎2005, Bueno Brandão-MG. Autor: José Carlos Bueno

Aloe vera L. - Detalhe da inflorescência - Planta estudada foto ‎10‎ de ‎abril‎ de ‎2005 - Autor: Degmar Ferro

Aloe vera L. - aspecto da inflorescência- Planta estudada foto ‎10‎ de ‎abril‎ de ‎2005 - Autor: Degmar Ferro
Aloe vera L. - Folha - Planta estudada foto ‎10‎ de ‎abril‎ de ‎2005, Bueno Brandão-MG. Autor: José Carlos Bueno


Aloe arborecens Mill. - aspecto da planta - Planta estudada foto de 27 de Abril de 2019.
 Bueno Brandão-MG. Autor: José Carlos Bueno



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