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sexta-feira, 19 de março de 2021

Algodoeiro

  • Nome científico: Gossypium spp
  • Família: Malvaceae
  • Usos: Medicinal, têxtil, alimentar (óleo).

Minha avó sempre tinha um pé de algodão em casa. O algodoeiro é uma planta que acompanha a humanidade por milênios, substituto às plantas têxteis mais complexas e difíceis de extrair, cardar e fiar, e também à lã, mais cara e quente. O algodão começou sua jornada junto ao homem quando este dominou o tear manual, por volta de 3000 anos atrás. Na natureza é uma planta perene mais alta e robusta. Comercialmente, desenvolveu-se variedades anuais, e menores, principalmente para facilitar a colheita mecânica. O algodoeiro (das várias espécies o Gossypium hirsutum L. é a mais cultivada com quase 90% da produção mundial), é uma das mais importantes culturas não alimentares do mundo, dando origem a produtos que vão desde ataduras e gases para a medicina, quanto fraldas para o bebe. Seu tecido, apesar da concorrência dos sintéticos, ainda tem aquele ar contemporâneo, e nos traz aquela sensação saudável de frescor. Das suas sementes são produzidos óleo comestível e para a produção de margarinas, gordura vegetal e outros produtos.

Em termos botânicos, a espécie cultivada no Brasil é o Gossypium hirsutum L., destas temos duas raças principais, uma semi-perene mais cultivada no Nordeste e nos quintais das casas, a marie galante, e outra, a latifolium, que dá origem as variedades anuais para os cultivos comerciais. É um arbusto ou subarbusto, pouco ramificado de até 2 m de altura, possui folhas largas, simples, palmadas e pubescentes. Flores amarelas, bastante vistosas, com brácteas denteadas. O fruto é uma capsula deiscente (ou seja, se abre sozinha), possui pequenas sementes pretas, coberta por longas fibras, geralmente brancas.

Como planta medicinal, seus principais usos são: como medicação caseira para a disenteria e hemorragia uterina, as folhas são empregadas popularmente também amassadas como cicatrizante. O chá das raízes para a falta de memória, amenorréia, distúrbios da menopausa e impotência sexual. Flores e frutos ainda verdes podem ser utilizados em casos de micoses friccionando localmente.

Fotos: Algodão, Gossypium hirsutum L.. Acervo pessoal José Carlos Bueno: março/2021 – Bueno Brandão - MG

Fotos: Algodão, Gossypium hirsutum L.. Acervo pessoal José Carlos Bueno: março/2021 – Bueno Brandão - MG

Fotos: Algodão, Gossypium hirsutum L.. Acervo pessoal José Carlos Bueno: março/2021 – Bueno Brandão - MG

Fotos: Algodão, Gossypium hirsutum L.. Acervo pessoal José Carlos Bueno: março/2021 – Bueno Brandão - MG

Fotos: Algodão, Gossypium hirsutum L.. Acervo pessoal José Carlos Bueno: março/2021 – Bueno Brandão - MG


 

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Linhaça

             

Foto: Flor de Linum usitatissimum, linhaça. Fonte: Acervo pessoal JCBueno 28/01/21 Bueno Brandão-MG

  • Nome científico: Linum usitatissimum L.
  • Família: Linaceae
  • Principais usos: Alimento funcional, planta medicinal, fornecedora de fibras, flores ornamentais.

Suas belas flores azuis se destacam nas ramagens de fevereiro a setembro, o linho, Linum usitatissimum L, foi um predecessor do cânhamo como fonte de fibra têxtil, acredita-se que já tenha sido domesticada há pelo menos 10.000 anos, sendo uma das primeiras plantas domesticadas que não tiveram a principal finalidade alimentar. O processo de produção da fibra exigia que as hastes, do linho, fossem cortadas e colocadas para decompor imersa em água até que a parte mole se dissolvesse restando apenas a fibra, este processo era um tanto malcheiroso. Após este processo, a fibra era separada, cardada e torcida, e então era branqueada ao sol, então humedecida novamente e fiada. Este processo era bem mais complicado que trabalhar com a lã e o algodão, pelos quais foram substituídos rapidamente.

É uma erva perene, ramificada, atingindo até 90 cm de altura, com folhas pequenas e alternadas. Em cada galho surgem de 1 a 2 flores azuis, que dão origem a um fruto capsular contendo sementes entre o marrom claro e o mais escuro, lisas e brilhantes.

Usos medicinais: O óleo de linhaça pode ser usado como demulcente (hidrata e suaviza a pele) e emoliente, e também como laxante, principalmente em animais. Laxante na constipação crônica, dano do cólon pelo abuso de laxativos, cólon irritável e diverticulite; tosses e resfriados, infecções do aparelho urinário; dieta para melhorar o perfil lipídico; anti-estrogênicas; mucilagem para a gastrite e enterite.

O uso das sementes de linhaça tem seu melhor aproveitamento se ingeridas após imersas em água por 12 horas, de um dia para outro.






Foto: Planta de Linum usitatissimum, linhaça. Fonte: Acervo pessoal JCBueno 28/01/21 Bueno Brandão-MG


Foto: Sementes de Linum usitatissimum, linhaça. Fonte: Acervo pessoal JCBueno 28/01/21 Bueno Brandão-MG



Foto: Flor de Linum usitatissimum, linhaça demolhada. Fonte: Acervo pessoal JCBueno 28/01/21 Bueno Brandão-MG




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