quinta-feira, 25 de abril de 2024

Arnica-da-praia

Arnica-do-mato: Sphagneticola trilobata (L.) Pruski (Asteraceae) - Foto: José Carlos Bueno 04/2024


Nome científico: Sphagneticola trilobata (L.) Pruski

Família botânica: Asteraceae

Nomes populares: Mata-pasto, tapete-inglês, margaridinha, arnica-do-mato, arnica-da-praia, arnica-do-brejo, pseudo-arnica, vedelia, vadelia, malmequer, mal-me-quer do brejo, margaridão

Descrição botânica: Planta rasteira, herbácea, espontânea, de folhas suculentas, verdes e tri-lobadas, com inflorescências amarelas semelhantes a margaridas (capítulos). É mais uma das plantas popularmente chamada de arnica nativa do Brasil, é encontrada em quase toda a região Sul e Sudeste.

Usos medicinais: Possui propriedades cicatrizantes e anti-inflamatórias, podendo ser usada no tratamento de feridas e inflamações cutâneas.

Modo de usar e preparação para uso externo: As folhas podem ser esmagadas para extrair o suco, que é aplicado topicamente sobre a área afetada. Também pode ser preparada uma cataplasma das partes aéreas da planta para uso externo. Sua alcoolatura é utilizada popularmente para entorses, contusões e nevralgias.

Uso no paisagismo: É comumente utilizada como cobertura de solo devido ao seu rápido crescimento, baixa manutenção e capacidade de formar tapetes densos e vistosos. Também pode ser cultivada em vasos suspensos ou como planta ornamental em jardins.

Curiosidades sobre a planta: Sphagneticola trilobata é considerada uma espécie invasora em algumas regiões devido à sua capacidade de se propagar rapidamente por meio de estolhos, competindo com espécies nativas. No entanto, é valorizada por sua resistência e adaptabilidade a diferentes condições ambientais.


Arnica-do-mato: Sphagneticola trilobata (L.) Pruski (Asteraceae) - Foto: José Carlos Bueno 04/2024

Arnica-do-mato: Sphagneticola trilobata (L.) Pruski (Asteraceae) - Foto: José Carlos Bueno 04/2024

Arnica-do-mato: Sphagneticola trilobata (L.) Pruski (Asteraceae) - Foto: José Carlos Bueno 04/2024

Arnica-do-mato: Sphagneticola trilobata (L.) Pruski (Asteraceae) - Foto: José Carlos Bueno 04/2024


Ir para a página inicial do blog





sexta-feira, 19 de abril de 2024

Ginkgo biloba

 

 Ginkgo biloba: Ginkgo biloba L. (Ginkgoaceae) - Foto: acervo de José Carlos Bueno (Mar/2024)

Nome Científico: Ginkgo biloba L.

Família Botânica: Ginkgoaceae

Nomes Populares: Ginkgo, Árvore dos 40 Escudos, Nogueira do Japão, Árvore-avenca, árvore-folha-de-avenca e ginkgo biloba.

Descrição Botânica: O Ginkgo biloba é uma árvore caducifólia única e distinta, conhecida por suas folhas em forma de leque. Ela pode atingir alturas de até 30 metros quando adulta. Suas folhas são verdes brilhantes no verão, transformando-se em um amarelo dourado vibrante no outono. As árvores femininas produzem frutos pequenos, de cor amarelo-alaranjada, com um odor desagradável quando maduras. É uma árvore bastante longeva, podendo atingir até mais de 1.000 anos.

Usos Medicinais: As folhas do Ginkgo biloba são utilizadas na medicina tradicional há séculos, especialmente na medicina chinesa. Ela é reconhecida por suas propriedades neuroprotetoras e vasodilatadoras, sendo utilizada para melhorar a circulação sanguínea periférica, promover a saúde cognitiva e auxiliar no tratamento de distúrbios cerebrais, como demência e doença de Alzheimer. Seus extratos também são empregados na prevenção de problemas circulatórios, como varizes e úlceras, além de algumas formas de zumbido nos ouvidos.

Usos Alimentares como PANC: Embora as sementes do Ginkgo biloba sejam tóxicas quando consumidas em grandes quantidades devido à presença de compostos como o ácido ginkgólico, algumas culturas asiáticas consomem as sementes cozidas ou torradas em pequenas quantidades. No entanto, é importante ter cautela devido ao risco de toxicidade.

Modo de Usar e Preparação: Para uso medicinal, o extrato das folhas de Ginkgo biloba é comumente disponível na forma de cápsulas, comprimidos ou tinturas. A dosagem e o método de administração devem ser seguidos conforme as instruções do fabricante ou as orientações de um profissional de saúde qualificado.

Uso no Paisagismo: O Ginkgo biloba é frequentemente cultivado como uma árvore ornamental devido à sua folhagem distintiva e à bela coloração de outono. Ela é resistente e adaptável, podendo ser cultivada em uma variedade de condições climáticas e tipos de solo. Sua tolerância à poluição a torna uma escolha popular para o paisagismo urbano.

Curiosidades sobre a Planta: O Ginkgo biloba é uma das espécies de árvores mais antigas e únicas do mundo, sendo considerada um "fóssil vivo", pois não possui parentes vivos próximos. Ela é conhecida por sua resistência a doenças, pragas e até mesmo a eventos extremos, como explosões nucleares. Além disso, o Ginkgo biloba é uma árvore sagrada na cultura chinesa e é frequentemente plantada em templos e espaços sagrados.

 Ginkgo biloba: Ginkgo biloba L. (Ginkgoaceae) - Foto: acervo de José Carlos Bueno (Mar/2024)

 Ginkgo biloba: Ginkgo biloba L. (Ginkgoaceae) - Foto: acervo de José Carlos Bueno (Mar/2024)

 Ginkgo biloba: Ginkgo biloba L. (Ginkgoaceae) - Foto: acervo de José Carlos Bueno (Mar/2024)


                                        Ir para a página inicial do blog



terça-feira, 9 de abril de 2024

Cravo-da-índia

 


Nome Científico: Syzygium aromaticum (L.) Merr. & L.M. Perry

Família Botânica: Myrtaceae

Nomes Populares: Cravo-da-Índia, Cravo, Craveiro-da-Índia, Cravinho; Inglês: Clove; Espanhol: Clavo de olor; Francês: Clou de girofle; Alemão: Gewürznelke

Descrição Botânica:

O cravo-da-índia é uma árvore de folhas perenes que pode crescer até 10-12 metros de altura. Possui folhas ovais de cor verde brilhante e flores pequenas, vermelhas e agrupadas. Seus botões florais, conhecidos como cravos, são colhidos antes de se abrirem e secos ao sol, adquirindo sua cor marrom característica e seu aroma forte. Originário das Ilhas Molucas, na Indonésia, o cravo-da-índia é amplamente utilizado na culinária e na medicina tradicional há séculos. Foi introduzido na Europa pelos comerciantes árabes durante a Idade Média e se tornou uma especiaria valiosa.

Usos Alimentares:

O cravo-da-índia é usado como tempero em várias cozinhas ao redor do mundo, adicionando sabor e aroma a pratos salgados e doces. É frequentemente utilizado em pães, bolos, molhos, marinadas, chás e bebidas quentes.

Usos Medicinais:

Os botões florais e as folhas do cravo-da-índia possuem propriedades medicinais e são usados na medicina tradicional para tratar uma variedade de condições. Os botões florais são conhecidos por suas propriedades analgésicas, antissépticas, anti-inflamatórias e antioxidantes. Podem ser utilizados para aliviar dores de dente, dores de garganta, problemas digestivos e para promover a saúde bucal. Se você tiver um pé de craveiro em casa, também poderá utilizar suas folhas que possuem propriedades semelhantes aos botões florais e também são usadas para tratar problemas digestivos, dores musculares e articulares, além de contribuir para a saúde cardiovascular.

Receita Medicinal:

Chá de Cravo-da-Índia para Alívio de Dores de Garganta:

Ingredientes:

1 colher de chá de botões florais de cravo-da-índia

1 xícara de água fervente

Modo de Preparo:

Coloque os botões florais de cravo-da-índia em uma xícara.

Despeje a água fervente sobre os botões florais.

Deixe em infusão por 10-15 minutos.

Coe e beba enquanto estiver quente. Adicione mel a gosto, se desejar.

Este chá pode ajudar a aliviar a dor e a irritação na garganta, devido às propriedades analgésicas e anti-inflamatórias do cravo-da-índia. 



Cravo-da-índia - Syzygium aromaticum (L.) Merr. & L.M. Perry (Myrtaceae) - Detalhe da planta - Foto: José Carlos Bueno

Cravo-da-índia - Syzygium aromaticum (L.) Merr. & L.M. Perry (Myrtaceae) - Ramo com botões florais - Foto: José Carlos Bueno

Cravo-da-índia - Syzygium aromaticum (L.) Merr. & L.M. Perry (Myrtaceae) - Colheita dos botões florais para consumo - Foto: Maria José Adami Bueno



Cravo-da-índia - Syzygium aromaticum (L.) Merr. & L.M. Perry (Myrtaceae) - Botões florais preparados para consumo (já secos), como nós conhecemos - Foto: José Carlos Bueno



Ir para a página inicial do blog






domingo, 7 de abril de 2024

Trapoeraba-roxa

 

Trapoeraba-roxa - Tradescantia zebrina Bosse ex E.S. Anderson - Commelinaceae - Foto: José Carlos Bueno


Nome Científico: Tradescantia zebrina Bosse ex E.S. Anderson

Família Botânica: Commelinaceae

Nomes Populares: Zebrina, Wandering Jew (em inglês), Lambari-roxo, Lambari-zebrado, Onda-do-mar

Descrição Botânica:

A palavra trapoeraba, comum no Brasil às várias espécies de Tradescantia, provavelmente tenha origem no Guarani, ka’a puerava. A Tradescantia zebrina é uma planta perene herbácea, de crescimento rápido e fácil cultivo. Ela possui folhas suculentas e lanceoladas, de coloração verde-escura na parte superior e com listras prateadas a roxas na parte abaxial (inferior), o que confere à planta um aspecto zebra. Suas folhas são alternadas ao longo dos ramos, e ela produz pequenas flores roxas, rosas ou brancas, que surgem em grupos na primavera e no verão.

Usos Medicinais:

A Tradescantia zebrina não é comumente utilizada na medicina tradicional, mas algumas comunidades podem fazer uso de suas propriedades anti-inflamatórias e cicatrizantes para tratar pequenos ferimentos ou irritações na pele.

Usos Alimentares como PANC:

Algumas partes da Tradescantia zebrina são comestíveis e podem ser consumidas cruas em saladas ou cozidas como verduras. No entanto, é importante consumi-la com moderação, uma vez que pode conter substâncias que podem ser tóxicas em grandes quantidades. Podem ser utilizadas, folhas, talos e flores, cozidos ou branqueados, em bolinhos verdes, enriquecendo omeletes, no preparo de risotos, etc., fornecendo fibras e nutrientes a estes pratos.

Uso na Popular "Água de Matali" (Como fazer):

A "Água de Matali" é uma preparação popular em algumas regiões onde a Tradescantia zebrina é encontrada. Para fazer a "Água de Matali", costuma-se macerar as folhas da planta em água e deixar a mistura descansar por algumas horas. Acredita-se que essa preparação possa ter propriedades medicinais, embora não haja evidências científicas que comprovem sua eficácia.

Uso no Paisagismo:

Devido à sua folhagem vistosa e à sua capacidade de se espalhar rapidamente, a Tradescantia zebrina é frequentemente utilizada em paisagismo como planta de cobertura de solo ou em vasos suspensos. Ela é ideal para áreas sombreadas e pode adicionar um toque exótico a jardins e espaços internos.

Curiosidades sobre a Planta:

A Tradescantia zebrina é nativa do México, América Central e partes da América do Sul.

Seu nome "Wandering Jew" (Judeu Errante, em tradução livre) é uma referência à sua habilidade de se espalhar rapidamente através de estolões, lembrando a lenda do judeu errante que nunca encontraria paz.

É uma planta bastante resistente e tolerante à falta de cuidados, o que a torna uma escolha popular para jardineiros iniciantes ou para quem tem pouco tempo para cuidar das plantas.

Receita de bolinho de trapoeraba-roxa

Ingredientes:

1 maço trapoeraba-roxa

4 ovos

400 g de farinha de trigo (melhor com fermento)

1 col chá de sal

Modo de fazer

Separe as folhas da trapoeraba-roxa dos talos, branqueie (leve uma panela com água até o ponto de ebulição, jogue as folhas, aguarde uns minutos e escorra), pique as folhas bem fininho e reserve. Bata os ovos, junte a farinha de trigo e incorpore até ficar homogênea.  Acrescente as folhas picadas e já frias, incorpore novamente, e frite em óleo quente, escorra e sirva ainda quente.

Trapoeraba-roxa - Tradescantia zebrina Bosse ex E.S. Anderson - Commelinaceae - Foto: José Carlos Bueno

Trapoeraba-roxa - Tradescantia zebrina Bosse ex E.S. Anderson - Commelinaceae - Foto: José Carlos Bueno

Trapoeraba-roxa - Tradescantia zebrina Bosse ex E.S. Anderson - Commelinaceae - Foto: José Carlos Bueno



Destaque

Almeirão-roxo

💜 Almeirão-roxo: a PANC que une sabor e saúde! Conheça os segredos desta planta poderosa, suas propriedades medicinais, receitas nutritiva...