sábado, 10 de fevereiro de 2024

Maracujá-azedo

 

Nome Científico: Passiflora edulis Sims

Família: Passifloraceae

Características Botânicas:

 O maracujá-azedo é uma trepadeira perene, com folhas alternadas, lobadas e palmadas, de cor verde brilhante. Suas flores são solitárias, vistosas e odoríferas, com corolas brancas e pétalas geralmente de cor branca a lilás, com uma estrutura única que inclui muitos estames. Os frutos são ovais ou redondos, com casca lisa e brilhante quando maduros, variando em cor de amarelo a roxo, dependendo da cultivar. O maracujá-azedo é nativo das regiões tropicais e subtropicais da América do Sul, especialmente do Brasil, onde é encontrado em diversas áreas, desde o litoral até regiões mais altas.

Nomes Populares:

Além de maracujá-azedo, essa planta é conhecida por diversos nomes populares em diferentes regiões, tais como maracujá, passiflora, passioneira, maracujá-de-suco e flor-da-paixão.

Usos Medicinais:

O maracujá-azedo é valorizado por suas propriedades sedativas e calmantes, sendo utilizado tradicionalmente no tratamento de distúrbios do sono, ansiedade, nervosismo e estresse.

Chás feitos a partir das folhas e flores são empregados como remédios naturais para promover relaxamento e aliviar sintomas de insônia e ansiedade.

Culinária e Uso como PANC (Planta Alimentícia Não Convencional):

Além da polpa, a casca do maracujá-de-suco pode ser aproveitada como PANC em várias preparações culinárias.

Ela pode ser utilizada na fabricação de doces, geleias, compotas e sucos, oferecendo um sabor levemente ácido e aroma característico.

A casca também pode ser desidratada e moída para ser usada como uma farinha. A farinha da casca de maracujá é obtida através da desidratação e moagem da casca do fruto, sendo uma forma conveniente de aproveitar seus benefícios nutricionais. É rica em fibras dietéticas, vitaminas, minerais e compostos bioativos presentes em sua casca e pode ser utilizada como um suplemento alimentar funcional para enriquecer a dieta com fibras e nutrientes essenciais.

Benefícios Nutracêuticos e Outras Características Benéficas:

O maracujá-azedo é uma excelente fonte de vitamina C, fibras, antioxidantes e compostos bioativos como os flavonoides e alcaloides.

Seus componentes antioxidantes ajudam a combater os radicais livres, protegendo as células contra danos oxidativos e promovendo a saúde cardiovascular e imunológica.

O consumo regular do maracujá-azedo pode contribuir para a saúde digestiva, redução do colesterol, controle da pressão arterial e melhora do sistema imunológico.

O consumo regular de farinha de casca de maracujá pode ajudar a reduzir os níveis de colesterol LDL (mau colesterol) no sangue, devido ao seu teor de fibras solúveis, que se ligam ao colesterol e auxiliam na sua eliminação. Estas fibras contribuem para aumentar a sensação de saciedade, ajudando no controle do apetite e na redução da ingestão calórica, o que pode ser benéfico para quem está em processo de emagrecimento ou manutenção do peso e controle do diabetes.





quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

Cana-do-brejo

Cana-do-brejo - Foto José Carlos Bueno

 

Cana-do-brejo (Costus spicatus):

 

Nome científico: Costus spicatus (Jacq.) Sw.

Família: Costaceae (algumas fontes podem classificar como Zingiberaceae, embora essa classificação seja mais antiga e menos comum)

Características botânicas:

A Cana-do-brejo é uma planta herbácea perene, nativa das regiões tropicais da América do Sul. Apresenta caule ereto, geralmente alcançando alturas de até 1,5 metros. As folhas são grandes, lanceoladas, com nervuras proeminentes, e dispostas de forma alternada ao longo do caule. Produz inflorescências terminais em forma de espiga, com flores pequenas e tubulares, de cor branca a rosa, bastante vistosas, podendo até ser cultivada como ornamental.

Fenologia:

A Cana-do-brejo floresce durante a primavera e o verão, mas pode variar dependendo das condições climáticas locais.

Cultivo:

Prefere solos úmidos e bem drenados, sendo comumente encontrada em áreas pantanosas, margens de rios e brejos. Pode ser cultivada a pleno sol ou em locais parcialmente sombreados. Propaga-se por divisão de touceiras, rizomas, ou por sementes.

Usos medicinais e PANC (Plantas Alimentícias Não Convencionais):

A Cana-do-brejo possui diversos usos medicinais na medicina popular. É utilizada tradicionalmente como diurético, anti-inflamatório, antiespasmódico e para o tratamento de problemas gastrointestinais. Suas folhas e raízes são frequentemente utilizadas na preparação de chás, tinturas e compressas. Além disso, algumas comunidades utilizam suas folhas jovens na culinária, podendo ser consumidas cruas em saladas ou cozidas como vegetal. Suas flores, muito belas, podem enfeitar saladas e outros pratos, além de agregar sabor e nutrientes.

A Cana-do-brejo possui uma significativa importância etnobotânica em várias comunidades tradicionais, onde é valorizada pelo seu potencial medicinal e alimentício. É frequentemente integrada em práticas de medicina popular e faz parte do conhecimento tradicional de muitas culturas.

Interações medicamentosas e segurança:

Como acontece com qualquer planta com propriedades medicinais, é importante ter cautela quanto ao uso da Cana-do-brejo, especialmente se estiver sendo utilizada em conjunto com outros medicamentos.

Não há muitos estudos sobre suas interações medicamentosas específicas, portanto, é aconselhável consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento à base desta planta, principalmente se estiver grávida, amamentando ou sob qualquer condição médica específica.

Em geral, quando consumida em doses adequadas e sob supervisão adequada, a Cana-do-brejo é considerada segura, mas o uso excessivo pode levar a efeitos colaterais indesejados.



Cana-do-brejo - Foto José Carlos Bueno

Foto: José Carlos Bueno

Cana-do-brejo - Foto José Carlos Bueno


Cana-do-brejo - Foto José Carlos Bueno




domingo, 4 de fevereiro de 2024

Tomate-arbóreo

 

Nome Científico: Solanum betaceum Cav

Família Botânica: Solanaceae

Nomes Populares: Tomate-arbóreo, tamarillo, tomate-de-árvore, tomate-da-índia, tomate-francês, tree tomato

País de Origem: Originário dos Andes, principalmente nas regiões subtropicais da América do Sul.

Descrição Botânica:

O tomate-arbóreo é uma planta arbustiva que pode atingir até 3 metros de altura. Suas folhas são grandes e ovaladas, e suas flores são pequenas e agrupadas. Os frutos são ovoides, variando em cores de amarelo, laranja, vermelho ou roxo, dependendo da variedade.

 Usos Alimentares:

Os frutos do tomate-arbóreo são comestíveis e têm um sabor agridoce único. Podem ser consumidos frescos, em saladas, sucos, geleias, ou cozidos em diversas preparações culinárias.

 Usos Medicinais:

Embora não seja amplamente reconhecido por propriedades medicinais, algumas culturas tradicionais utilizam partes da planta para tratar problemas de pele e feridas.

Componentes Nutracêuticos:

O tomate-arbóreo é rico em antioxidantes, especialmente vitamina C e betacaroteno. Esses compostos auxiliam na neutralização de radicais livres no corpo, contribuindo para a saúde celular.

Vitaminas: Destacam-se as vitaminas A, C, e E. Sais Minerais: A presença de potássio é notável, além de pequenas quantidades de ferro e cálcio.

Lembrando que informações específicas podem variar entre diferentes variedades da planta







domingo, 28 de janeiro de 2024

Milho crioulo

 


Nome Científico: Zea mays

Família Botânica: Poaceae

Descrição da Planta:

O milho é uma planta anual pertencente à família Poaceae, conhecida por suas inflorescências em forma de espiga, o milho apresenta inflorescências masculinas, conhecidas como tassel, localizadas no topo da planta, e inflorescências femininas, chamadas de espigas, desenvolvendo-se nas axilas das folhas mais baixas. A planta é monoica, abrigando flores masculinas e femininas na mesma planta, com a polinização ocorrendo quando o pólen do tassel alcança as flores femininas na espiga. Suas folhas são largas e alternadas ao longo do caule, formando uma copa característica. O sistema radicular é fibroso e relativamente raso. Dependendo da variedade, o milho pode apresentar diferentes cores de grãos, como amarelo, branco, vermelho ou azul.

Nomes Populares:

Português: Milho; Inglês: Corn; Espanhol: Maíz.

A variedade de nomes reflete a importância cultural e econômica do milho em várias regiões do continente americano.

Importância do Cultivo de Sementes Crioulas:

As sementes crioulas de milho representam uma valiosa herança agrícola, mantendo características genéticas adaptadas a ambientes locais específicos. Essas variedades, muitas vezes desenvolvidas ao longo de gerações por agricultores tradicionais, demonstram resistência a condições climáticas adversas e são adaptadas às práticas agrícolas regionais. O cultivo de sementes crioulas contribui para a preservação da biodiversidade, além de fortalecer a segurança alimentar ao oferecer opções adaptadas a diferentes ecossistemas.

Tipo de Variedade:

O milho crioulo engloba uma ampla gama de variedades locais, adaptadas a diferentes condições climáticas e necessidades nutricionais. Essas variedades incluem tipos de milho destinados à alimentação humana, bem como variedades específicas para forragem animal. O uso de sementes crioulas promove a diversificação e a resiliência dos sistemas agrícolas, preservando tradições agrícolas valiosas.

O cultivo sustentável de milho através de sementes crioulas não apenas resguarda a herança genética da planta, mas também fortalece as comunidades agrícolas, promovendo a autonomia e a resiliência diante dos desafios ambientais e climáticos.

Estas fotos, imagens do acervo pessoal de José Carlos Bueno, foram obtidas de uma variedade de milho plantada pelo meu pai há mais de 40 anos, cujas sementes mantem o vigor até hoje, meu pai ainda o cultiva com 83 anos de idade.



domingo, 21 de janeiro de 2024

Amora preta silvestre




Nome científico: Rubus sellowii Chan. & schitdl.

Família: Rosaceae

Imagens do acervo pessoal de José Carlos Bueno

Nomes Populares: Amora-preta-silvestre, Brombeere Sellow, Zarzamora, Blackberry (em inglês), amora-brasileira, sarça, amora silva.

Descrição Botânica:

Arbusto perene, espinhento (aculeado), pode atingir até 2 metros. Arbusto perene com caules espinhosos e folhas compostas, geralmente com três ou cinco folíolos serrilhados.  Pequenas, brancas ou levemente rosadas, agrupadas em inflorescências. Os frutos são drupas compostas, inicialmente vermelhas e maduras tornam-se pretas, suculentas e brilhantes.

Usos Alimentares:

Consumo Cru: Os frutos são consumidos frescos, oferecendo um sabor doce e levemente ácido.

Elaboração de Produtos: Amplamente utilizado na fabricação de geleias, compotas, sorvetes, bolos e outras sobremesas.

Consumo In Natura: Pode ser apreciado diretamente do arbusto durante a colheita.

Usos Medicinais:

Propriedades: Rico em antioxidantes, como antocianinas e vitamina C. Segundo um artigo de 2019, possui cerca de 38,43 mg de vitamina C por 100 g, apenas um pouco inferior a laranja e quase 10 vezes o teor das uvas americanas.

Benefícios:

Contribui para a saúde cardiovascular. Fortalece o sistema imunológico. Possíveis propriedades anti-inflamatórias.

Usos Tradicionais:

Cataplasmas: Em algumas tradições populares, partes da planta são usadas em cataplasmas para tratar irritações cutâneas.

Cultivo:

Prefere climas subtropicais e temperados e adapta-se bem a diversos tipos de solo. A colheita é realizada manualmente durante a temporada de frutificação.

Curiosidades:

A Rubus sellowii é conhecida por sua rusticidade e adaptabilidade, sendo cultivada em várias partes do mundo.

O processo de colheita pode ser uma experiência única, já que os frutos, muitas vezes, crescem em arbustos espinhosos.

Lembre-se de que as informações fornecidas são gerais e podem variar com base em condições específicas de cultivo e região. Recomenda-se sempre consultar fontes adicionais para informações mais detalhadas sobre a planta.




domingo, 7 de janeiro de 2024

Rubim

 


Nome Científico: Leonurus sibiricus L.

Família Botânica: Lamiaceae

Imagem: Foto acervo pessoal José Carlos Bueno

Outros Nomes Populares: Agripalma, Chá-de-bugre, Motherwort (em inglês), erva-das-lavadeiras, erva-dos-zangões, erva-das-mamangavas, quinino-dos-pobres, cordão-de-são-francisco, chá-de-frade, erva-de-santos-filhos, amor-deixado, pasto-de-abelhas, agripalma-siberiana, marijuanilla, Erva-macaé.

Descrição Botânica:

A Leonurus sibiricus é uma planta herbácea perene originária da Ásia, pertencente à família das mentas (Lamiaceae). Ela possui folhas serrilhadas, flores pequenas em tons de rosa a roxo, e geralmente cresce em ambientes abertos e ensolarados. A agripalma é conhecida por suas propriedades medicinais e é utilizada tradicionalmente em algumas culturas.

Cuidados no Cultivo:

Clima: A agripalma pode crescer em uma variedade de climas, preferindo sol pleno.

Solo: Adapta-se a diferentes tipos de solo, mas prefere solos bem drenados.

Rega: É resistente à seca, mas beneficia-se de rega regular, especialmente durante períodos secos.

Propagação: Pode ser propagada por sementes ou divisão de touceiras.

Propriedades Medicinais:

O rubim é reconhecido por suas propriedades medicinais e tem sido utilizado em sistemas tradicionais de medicina em algumas culturas. Algumas das potenciais propriedades incluem:

Sedativo leve: Pode ter efeitos calmantes e ser usado para aliviar o estresse e a ansiedade.

Regulador menstrual: Tradicionalmente utilizado para apoiar o ciclo menstrual e aliviar desconfortos associados.

Cardiotônico: Pode ser benéfico para o sistema cardiovascular.

Cuidados no Uso Medicinal:

Consulte um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento com base em plantas medicinais.

Não substitua medicamentos prescritos por produtos à base de plantas sem orientação médica.

Esteja ciente de possíveis interações com outros medicamentos que você possa estar tomando.

Observe qualquer reação alérgica ou efeito colateral e interrompa o uso em caso de problemas.

Como sempre, é essencial obter informações específicas e atualizadas sobre o uso do rubim, especialmente se for usado para fins medicinais.



quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Arnica-do-Campo



Nome Popular: Arnica-do-Campo

Nome Científico: Solidago chilensis

Família: Asteraceae

Descrição Botânica:

Habitat: A Solidago chilensis é nativa do Brasil, encontrada em áreas de campo, cerrado e bordas de matas, preferencialmente em solos úmidos.

Descrição Botânica: Possui caule ereto, ramificado e folhas alternadas, serrilhadas e lanceoladas. Suas inflorescências são compostas por pequenas flores amarelas, reunidas em panículas. Planta perene. A floração geralmente ocorre durante a primavera e o verão.

Propriedades Medicinais Tradicionais:

Anti-inflamatória: Tradicionalmente utilizada na medicina popular brasileira, a Arnica-do-Campo é associada a propriedades anti-inflamatórias, sendo aplicada topicamente para aliviar dores e inflamações.

Cicatrizante: Pode ser utilizada em formulações para auxiliar na cicatrização de feridas e contusões.

Analgésica: Algumas comunidades locais utilizam a planta para aliviar dores musculares e articulares.

Partes Utilizadas:

As partes aéreas da planta, especialmente as flores.

Modo de Preparo e Uso:

A preparação tradicional envolve a infusão das flores em óleo vegetal para a obtenção de um óleo medicinal. Esse óleo pode ser aplicado topicamente.

Cuidados e Contraindicações:

Apesar de suas propriedades medicinais, é fundamental consultar um profissional de saúde antes de utilizar a Arnica-do-Campo, especialmente se houver histórico de alergias ou sensibilidade a compostos da planta.

Uso interno deve ser evitado, a menos que sob orientação de um profissional qualificado, devido ao risco de toxicidade.

Lembrando que o uso de plantas medicinais deve ser feito com cautela, e a orientação de um profissional de saúde é fundamental para garantir a segurança e eficácia do tratamento.


quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Calendula


Calendula - Calendula officinalis L. -  (Asteraceae) Fotos: Acervo de José Carlos Bueno

Nome Científico: Calendula officinalis L.

Família Botânica: Asteraceae (Compositae)

Nomes Populares: Calêndula, Maravilha, Margarida-dourada, Mal-me-quer, Malmequer-do-jardim

Descrição:

A Calêndula é uma planta herbácea anual que apresenta flores vibrantes em tons de amarelo e laranja. Suas folhas são verdes e lanceoladas, e a planta pode atingir cerca de 30 a 60 centímetros de altura.

Propriedades Medicinais:

A Calêndula é conhecida por suas propriedades medicinais, e seus principais compostos ativos incluem flavonoides, triterpenoides, óleos essenciais e carotenoides. Ela possui propriedades anti-inflamatórias, antissépticas e cicatrizantes.

Uso Externo:

A Calêndula é frequentemente utilizada topicamente em diferentes formas, como pomadas, cremes ou óleos, devido às suas propriedades curativas. Pode ser aplicada em feridas, queimaduras leves, irritações da pele, eczema e picadas de insetos.

Exemplo para uso externo: As flores de Calendula officinalis podem ser maceradas em óleo de base (como azeite de oliva) para criar um óleo de Calêndula, que pode ser aplicado diretamente na pele para promover a cicatrização e aliviar a irritação. Também pode ser utilizada em forma de pomada, loção ou extrato.

Uso como PANC (Planta Alimentícia Não Convencional):

Embora não seja tão comum, algumas partes da Calêndula, como as pétalas das flores, podem ser consumidas em saladas, adicionadas a pratos culinários ou utilizadas na confecção de chás e infusões. As pétalas possuem um sabor levemente amargo e podem adicionar cor e sabor a diversas preparações. Pode-se adicionar as pétalas frescas em saladas ou utilizar as pétalas para decorar pratos. Além disto, também podemos preparar chás ou infusões com as flores secas.

Observação:

É importante certificar-se de que as flores de Calêndula utilizadas para consumo sejam provenientes de fontes confiáveis, sem a aplicação de pesticidas ou outros produtos químicos nocivos.

Uso no Paisagismo: Devido às suas flores brilhantes e folhagem verde suave, a Calendula officinalis é frequentemente cultivada em jardins ornamentais e pode ser utilizada como planta de borda, em canteiros ou em vasos. Além disso, suas flores atraem polinizadores, como abelhas e borboletas, tornando-a uma adição benéfica para o jardim.

Curiosidades sobre a Planta: A Calendula officinalis tem sido tradicionalmente associada à proteção e boa sorte. Na Idade Média, era considerada uma erva mágica e era frequentemente utilizada em rituais e encantamentos. Além disso, suas propriedades medicinais foram reconhecidas e utilizadas ao longo da história, desde os tempos antigos até os dias atuais.

Sempre consulte um profissional de saúde antes de utilizar plantas medicinais para garantir que são seguras e adequadas para o seu caso específico


Calendula - Calendula officinalis L. -  (Asteraceae) Fotos: Acervo de José Carlos Bueno

Calendula - Calendula officinalis L. -  (Asteraceae) Fotos: Acervo de José Carlos Bueno

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Lavanda

Lavandula dentata

família Labiatae:


A lavanda (Lavandula dentata), uma planta pertencente à família Labiatae, é reconhecida não apenas por sua beleza e aroma distintivos, mas também por suas propriedades condimentares e medicinais que têm cativado a humanidade ao longo dos séculos. Originária da região do Mediterrâneo, a lavanda é cultivada em várias partes do mundo devido às suas diversas aplicações.

Propriedades Condimentares:
A lavanda é conhecida por seu sabor suave e floral, o que a torna uma adição única à culinária. Suas flores, folhas e até mesmo o óleo essencial extraído são utilizados em receitas para adicionar um toque delicado a pratos doces e salgados. Da culinária francesa à mediterrânea, a lavanda tem sido tradicionalmente empregada para realçar o sabor de sobremesas, como sorvetes, biscoitos e xaropes. Seu uso cuidadoso na cozinha pode proporcionar uma experiência gastronômica aromática e refinada.

Propriedades Medicinais:
Além de seu papel na culinária, a lavanda possui propriedades medicinais que têm sido aproveitadas ao longo da história. O óleo essencial de lavanda, extraído das flores, é conhecido por suas propriedades calmantes e relaxantes. A aromaterapia frequentemente utiliza o óleo de lavanda para aliviar o estresse, ansiedade e promover um sono tranquilo. A aplicação tópica do óleo também pode auxiliar na redução de dores musculares e inflamações, tornando-a uma escolha popular para massagens terapêuticas.

Além disso, a lavanda é reconhecida por suas propriedades antissépticas e antibacterianas. Suas propriedades cicatrizantes tornam-na útil no tratamento de pequenas queimaduras, cortes e picadas de insetos. Chás feitos com as flores de lavanda também são consumidos para aliviar problemas digestivos e enxaquecas.

Em resumo, a Lavandula dentata transcende seu status como uma simples planta ornamental, destacando-se por suas propriedades condimentares e medicinais. Seja na cozinha para criar pratos sofisticados ou na medicina natural para promover o bem-estar, a lavanda continua a ser uma presença valiosa em diversas culturas ao redor do mundo.

Capuchinha - Uma Aliada Nutricional e Medicinal na Natureza

Nome científico: Tropaeolum majus

Família: Família: Tropaeolaceae 

A Capuchinha, cientificamente conhecida como Tropaeolum majus, é uma planta versátil que vai além de sua beleza ornamental, revelando propriedades medicinais e alimentares notáveis. Originária da América do Sul, a Capuchinha conquistou seu espaço nos jardins e nos pratos devido aos seus benefícios à saúde. Propriedades Medicinais: Antibacteriana e Antiviral: A Capuchinha possui compostos que demonstraram atividade antibacteriana e antiviral em estudos. Essas propriedades contribuem para fortalecer o sistema imunológico e combater infecções. Anti-inflamatória: Seu potencial anti-inflamatório pode ajudar no alívio de condições inflamatórias, proporcionando conforto a pessoas que sofrem de problemas como artrite ou inflamações leves. Desintoxicante: A presença de substâncias como flavonoides pode auxiliar na eliminação de toxinas do corpo, promovendo uma desintoxicação suave. Expectorante: A Capuchinha tem sido tradicionalmente utilizada como expectorante, ajudando a aliviar problemas respiratórios como tosse e congestão nasal. Propriedades Alimentares: Rica em Nutrientes: A Capuchinha é uma fonte valiosa de nutrientes essenciais, incluindo vitamina C, ferro, magnésio e beta-caroteno, contribuindo para a saúde geral do organismo. Adição Saborosa a Saladas: As folhas e flores de Capuchinha são comestíveis, proporcionando um toque picante e aromático às saladas. Seu sabor levemente apimentado pode substituir ou complementar ervas tradicionais. Ação Antioxidante: Os antioxidantes presentes na Capuchinha combatem os radicais livres, ajudando a proteger as células do corpo contra danos oxidativos. Estímulo ao Sistema Digestivo: Consumir Capuchinha pode estimular a digestão e aliviar desconfortos estomacais leves, tornando-a uma adição benéfica à dieta. Preparo e Consumo: Saladas: Adicione as folhas e flores frescas à sua salada para um toque de cor, sabor e nutrientes adicionais. Chás e Infusões: Utilize as folhas secas para preparar chás e infusões, aproveitando as propriedades medicinais da planta. Condimento: Triture as folhas e flores para criar um condimento especial que pode ser utilizado em diversos pratos. A Capuchinha, além de embelezar jardins, oferece uma abordagem holística à saúde, integrando-se tanto à culinária quanto à medicina natural. Ao incorporar essa planta única em sua vida, você pode desfrutar não apenas de sua estética encantadora, mas também de seus benefícios para o bem-estar geral.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Kvass de beterraba

 Kvass de beterraba

Kvass é um potente probiótico de origem russa, que pode ser produzido pela fermentação de diversos produtos: cereais, frutas, pão, legumes, etc.
Abordaremos o produto probiótico produzido a partir de beterrabas orgânicas, que além de produzir uma excelente bebida também se aproveita o vegetal fermentado.





Beterraba
Beta vulgaris
Fam. Amaranthaceae
Açúcares: sacarose (20%), frutose, glicose. Minerais: Sais de: potássio, sódio, cálcio, magnésio, ferro (escassa quantidade, mas pode se utilizar as folhas na alimentação, mais rica neste mineral) Protídeos pigmentantes: betalaínas (Alonso, J., 2004)
A betalaína, tem um poder antioxidante 1,5 a 2,0 vezes maior que a antocianina presente na uva.





Modo de fazer:
Utilizar um vidro com tampa com capacidade de 1 litro;
1 beterraba orgânica média ou ½ grande (o suficiente para completar 1/3 do volume do vidro)
Água mineral o suficiente
1/8 colher de chá de Sal Marinho.
Descascar e picar a beterraba em fatias finas, depois em tiras. Colocar no vidro até 1/3 do volume. Acrescentar água até quase completar, fechar bem o vidro. Deixar fermentar por 2 a 3 dias. Neste período, inverter o vidro algumas vezes, e depois abrir a tampa para sair o gás (CO2). Após, coar, pode-se consumir o líquido como bebida e o legume em saladas. Está pronto o probiótico.






Destaque

Almeirão-roxo

💜 Almeirão-roxo: a PANC que une sabor e saúde! Conheça os segredos desta planta poderosa, suas propriedades medicinais, receitas nutritiva...