domingo, 4 de maio de 2025

Erva-mate

 


Ilex paraguariensis A.St.-Hil. - Erva-mate - Foto: Inflorescência - José Carlos Bueno - Dezembro/2024 - Bueno Brandão-MG


🌿 Ficha Técnica – Ilex paraguariensis A.St.-Hil.


📌 Nome Científico:

Ilex paraguariensis A.St.-Hil.

📚 Classificador:

Descrita por Augustin Saint-Hilaire em 1822.

🌱 Família Botânica:

Aquifoliaceae


🏷️ Nomes Populares:

  • Erva-mate

  • Mate

  • Congonha

  • Chá-do-Paraguai

  • Chá-mate

  • Té de los Jesuitas (Espanhol)


🌳 Descrição Botânica:

Árvore perenifólia, de 6 a 15 metros de altura, com tronco cilíndrico, folhas simples, alternas, com bordas serrilhadas e consistência coriácea. As flores são pequenas, esbranquiçadas, unissexuais e organizadas em cimas. O fruto é uma baga globosa de cor vermelha, com 1 a 4 sementes.


🌼 Fenologia:

  • Floração: Setembro a dezembro

  • Frutificação: Março a junho


🌍 Região de Origem e Distribuição no Brasil:

Originária da Mata Atlântica do Sul da América do Sul, especialmente em regiões do Paraguai, Argentina e Sul do Brasil.
No Brasil, ocorre naturalmente nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e parte de São Paulo e Minas Gerais.


🍽️ Usos Alimentares (bebida e PANC):

  • É consumida como infusão ou decocção das folhas secas e torradas.

  • Amplamente usada nas formas de:

    • Chimarrão (infusão quente, típica do Sul do Brasil)

    • Tereré (infusão fria, comum no Centro-Oeste e Paraguai)

    • Chá-mate (infusão quente ou gelada, amplamente industrializada)

  • Embora tradicionalmente conhecida, é também uma PANC devido ao uso das folhas como ingrediente alimentar não convencional, por exemplo, em sobremesas, pães, cervejas artesanais e sorvetes.

🍹 Exemplo de uso gastronômico (PANC):

Suco gelado de erva-mate com limão e mel

  • Infusão de 2 colheres de erva em 500 ml de água quente

  • Coar, resfriar, misturar com suco de 1 limão e adoçar a gosto

  • Servir com gelo


💊 Usos Medicinais (fitoterápicos):

Principais propriedades medicinais:

  • Estimulante do sistema nervoso central

  • Diurética

  • Digestiva

  • Antioxidante

  • Vasodilatadora moderada

  • Antiobesidade e hipolipemiante (auxilia no controle do colesterol)


🧪 Modo de Usar e Preparação:

  • Infusão tradicional: 1 colher de chá (2g) de folhas secas por xícara de água quente (não fervente).

  • Uso diário: até 3 xícaras por dia.

  • Chimarrão: folhas secas (erva-mate) com adição lenta de água quente (70–80°C) no recipiente com bomba.

  • Fitoterápico manipulado: cápsulas ou extrato seco em posologia de 500 mg, sob prescrição.


🩺 Indicações Fitoterápicas:

  • Fadiga física e mental

  • Retenção de líquidos

  • Digestão lenta

  • Hiperlipidemia (colesterol elevado)

  • Obesidade (como coadjuvante)

  • Prevenção de doenças cardiovasculares (por ação antioxidante)


🧬 Bromatologia (composição química e propriedades):

Composição nutricional das folhas secas (aproximada):

  • Cafeína: 0,5% a 1,5%

  • Teobromina: até 0,5%

  • Polifenóis (ácido clorogênico, flavonoides)

  • Saponinas triterpênicas

  • Vitaminas B1, B2, C, E

  • Minerais: ferro, potássio, magnésio, manganês

Propriedades funcionais:

  • Antioxidante

  • Termogênico (aumenta gasto energético)

  • Estimulante leve

  • Protetor cardiovascular

  • Modulação do metabolismo lipídico


🌸 Curiosidades:

  • A erva-mate é considerada planta símbolo do sul do Brasil.

  • O hábito do chimarrão é um dos mais antigos do continente, herdado dos indígenas Guaranis.

  • Era conhecida e usada pelos jesuítas no século XVII.

  • A bebida é social, cultural e medicinal — sendo parte essencial do modo de vida sulista.

  • O Brasil é o maior produtor mundial de erva-mate.


📚 Citações como Planta Medicinal e Alimentar:

  • “A erva-mate é rica em compostos fenólicos e tem mostrado propriedades antioxidantes relevantes.” — Heck & de Mejia, Journal of Food Science (2007)

  • Ilex paraguariensis possui cafeína e teobromina que conferem ação estimulante moderada, além de propriedades diuréticas.” — Lorenzi, H. & Matos, F.J.A., Plantas Medicinais no Brasil (2002)

  • “O extrato de erva-mate mostrou reduzir o colesterol e o peso corporal em estudos clínicos preliminares.” — Klein et al., Phytotherapy Research (2011)

  • Ilex paraguariensis A.St.-Hil. - Erva-mate - Foto: José Carlos Bueno - Junho/2024 - Bueno Brandão-MG

Ilex paraguariensis A.St.-Hil. - Erva-mate - Foto: José Carlos Bueno - Junho/2024 - Bueno Brandão-MG

Ilex paraguariensis A.St.-Hil. - Erva-mate - Foto: José Carlos Bueno - Junho/2024 - Bueno Brandão-MG

Ilex paraguariensis A.St.-Hil. - Erva-mate - Foto: José Carlos Bueno - Junho/2024 - Bueno Brandão-MG

Ilex paraguariensis A.St.-Hil. - Erva-mate - Foto: José Carlos Bueno - Junho/2024 - Bueno Brandão-MG

Ilex paraguariensis A.St.-Hil. - Erva-mate - Foto: José Carlos Bueno - Junho/2024 - Bueno Brandão-MG

Ilex paraguariensis A.St.-Hil. - Erva-mate - Foto: José Carlos Bueno - Junho/2024 - Bueno Brandão-MG

Ilex paraguariensis A.St.-Hil. - Erva-mate - Foto: José Carlos Bueno - Junho/2024 - Bueno Brandão-MG

Ilex paraguariensis A.St.-Hil. - Erva-mate - Foto: José Carlos Bueno - Junho/2024 - Bueno Brandão-MG




quinta-feira, 1 de maio de 2025

Feijão lablab

 

Feijão lablab - Lablab purpureus (L.) Sweet - Variedade de vagens verdes - Foto: José Carlos Bueno - 05/2025

🌿 Ficha Técnica – Lablab purpureus (L.) Sweet


📌 Nome Científico:

Lablab purpureus (L.) Sweet

📚 Classificador:

Descrita originalmente por Carl Linnaeus como Dolichos lablab, e posteriormente reclassificada por Robert Sweet como Lablab purpureus.

🌱 Família Botânica:

Fabaceae (Leguminosae)


🏷️ Nomes Populares:

  • Feijão-lablab

  • Feijão-hiacinto

  • Dolico

  • Feijão-de-batom

  • Feijão-purpúreo

  • Indian bean (Inglês)

  • Hyacinth bean (Inglês)


🌳 Descrição Botânica:

Trepadeira vigorosa, anual ou perene, de crescimento rápido, podendo atingir até 5 metros. Possui folhas trifoliadas, flores vistosas de cor púrpura, rosa ou branca. Produz vagens achatadas de coloração arroxeada ou esverdeada, contendo sementes variando do branco ao preto. O caule é ramificado e pode ser lenhoso na base.


🌼 Fenologia:

  • Floração: geralmente no final do verão e outono.

  • Frutificação: logo após a floração; em climas tropicais pode ocorrer várias vezes ao ano.


🌍 Região de Origem e Distribuição no Brasil:

Originário da África tropical (possivelmente Etiópia ou Sudão).
Naturalizado e cultivado em várias regiões tropicais e subtropicais do mundo, incluindo o Nordeste e Sudeste do Brasil, especialmente em quintais, agroflorestas, zonas rurais e áreas de agricultura familiar.


🍽️ Usos Alimentares (como verdura e PANC):

Sim, é uma PANC (planta alimentícia não convencional) com diversos usos:

  • Folhas jovens: podem ser cozidas como verdura, semelhantes ao espinafre.

  • Flores e vagens verdes: comestíveis após cozimento, usadas em curries e refogados.

  • Sementes maduras (feijões): precisam de cozimento prolongado e, idealmente, troca de água, pois contêm compostos tóxicos (como lectinas e cianogênicos em pequena quantidade).

🔸 Importante: nunca consumir sementes cruas ou malcozidas.

🍛 Receita tradicional simples com folhas:

Refogado de folhas de lablab

  • Lave bem 1 maço de folhas jovens

  • Cozinhe em água fervente por 3 minutos, escorra

  • Refogue com alho, cebola, azeite e sal a gosto. Sirva como acompanhamento


Vagens jovens de lablab salteadas
    • Colha as vagens do lablab, bem jovens

    • Retire os fiapos laterais das vagens

    • Cozinhe no vapor ou na panela de pressão até que esteja bem macias

    • Refogue na manteiga: cebola e alho, acrescente as vagens já cozida e salteie, acrescente sal e demais temperos à gosto.


💊 Usos Medicinais:

Embora pouco usada na medicina ocidental, é valorizada na medicina ayurvédica e chinesa.

  • Sementes: utilizadas para tratar distúrbios gastrointestinais (diarreias leves, disenterias), náuseas e vômitos.

  • Flores e folhas: consideradas tônicas e anti-inflamatórias.

  • Raízes: em algumas culturas, são utilizadas como febrífugo.

Modo de preparo medicinal (uso tradicional):

  • Decocção de sementes secas: 20g para 1 litro de água. Ferver por 10 minutos. Usar 1 xícara ao dia para desconfortos digestivos.
    ⚠️ Usar com cautela, nunca cru. Sempre sob orientação tradicional ou fitoterápica adequada.


🧬 Bromatologia e Propriedades Alimentares (Alimento Funcional):

As sementes de Lablab purpureus são altamente nutritivas:

  • Ricas em proteínas (20-25%), sendo alternativa proteica vegetal importante.

  • Contêm carboidratos complexos, fibras, ferro, cálcio, fósforo, e vitaminas do complexo B.

  • Possuem compostos antioxidantes como antocianinas (sobretudo em variedades roxas).

  • A planta também contém isoflavonas e fitoquímicos com potencial ação anti-inflamatória e estrogênica moderada.

  • Baixo índice glicêmico – útil em dietas para diabéticos (após cocção adequada).


🌸 Curiosidades:

  • Cultivado na Índia há mais de 3 mil anos.

  • É uma das poucas leguminosas que também é ornamental — suas flores roxas e vagens coloridas são muito usadas em jardins tropicais.

  • Fixadora de nitrogênio: melhora a fertilidade do solo.

  • Usada como forragem para animais em agroecossistemas.

  • Também é utilizada como cobertura verde (adubo verde) e em sistemas de agricultura regenerativa.


📚 Citações como Planta Medicinal e Alimentar:

  • “O feijão-lablab possui proteínas comparáveis às do feijão comum e é promissor na segurança alimentar.” — Silva et al., Revista Brasileira de Agroecologia (2015)

  • “Usado na medicina ayurvédica para tratar distúrbios gástricos e como tônico digestivo.” — Dash & Sharma, Materia Medica of Ayurveda (2006)

  • “Apresenta potencial antioxidante elevado e é fonte alternativa de proteína vegetal.” — Jayanthi et al., Journal of Food Science and Technology (2011)


Feijão lablab - Lablab purpureus (L.) Sweet - Variedade de vagens verdes - Foto: José Carlos Bueno - 05/2025

Feijão lablab - Lablab purpureus (L.) Sweet - Variedade de vagens verdes - Foto: José Carlos Bueno - 05/2025

Feijão lablab - Lablab purpureus (L.) Sweet - Variedade de vagens verdes - Foto: José Carlos Bueno - 05/2025

Feijão lablab - Lablab purpureus (L.) Sweet - Variedade de vagens verdes - Foto: José Carlos Bueno - 05/2025

Feijão lablab - Lablab purpureus (L.) Sweet - Variedade de vagens verdes - Foto: José Carlos Bueno - 05/2025


sábado, 26 de abril de 2025

Candeia

 

Candeia - Eremanthus erythropappus (DC.) McLeish - Foto: José Carlos Bueno - 12/2024 - Bueno Brandão-MG

🌿 Ficha Técnica – Eremanthus erythropappus (DC.) McLeish


📌 Nome Científico:

Eremanthus erythropappus (DC.) McLeish

📚 Classificador:

Originalmente descrita por Augustin Pyramus de Candolle (DC.), reclassificada por McLeish.

🌱 Família Botânica:

Asteraceae


🏷️ Nomes Populares:

  • Candeia

  • Candeinha

  • Pau-candeia

  • Árvore-da-candeia

  • Candeia-brava


🌳 Descrição Botânica:

Árvore de médio porte, com altura entre 6 a 15 metros. Possui tronco retilíneo, de casca espessa, fissurada e rica em óleo-resina aromática. As folhas são alternas, simples, lanceoladas a oblanceoladas, coriáceas, verdes na face superior e esbranquiçadas na inferior (indumento de tricomas). As flores são reunidas em inflorescências do tipo capítulo, de cor branco-amarelada. O fruto é um aquênio pequeno.


🌸 Fenologia:

  • Floração: De outubro a dezembro.

  • Frutificação: De dezembro a fevereiro.
    O ciclo reprodutivo é influenciado pelas chuvas da primavera-verão.


🌍 Região de Origem e Distribuição no Brasil:

Endêmica do Brasil, especialmente em regiões de altitude e campos rupestres dos estados de Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo e São Paulo.
Predomina em solos pobres, secos, pedregosos e em ambientes de Cerrado e Mata Atlântica, sendo uma espécie adaptada a climas mais frios.


💊 Usos Medicinais:

  • Óleo essencial da madeira: Rico em α-bisabolol (até 80%), com reconhecidas propriedades anti-inflamatórias, cicatrizantes, bactericidas, fungicidas e calmantes.

  • Indicações populares:

    • Tratamento de feridas, queimaduras, psoríase, eczemas, acne, inflamações de pele.

    • Alívio de irritações, coceiras e regeneração da pele lesionada.

    • Atua como antimicrobiano natural em cremes dermatológicos.


🧪 Modo de Usar e Preparação:

  • Óleo essencial puro: Aplicar diluído (em óleo vegetal carreador) sobre a pele em lesões ou inflamações.

  • Pomadas e cremes: Incorporado em bases dermatológicas em concentrações de 1% a 10% para uso tópico.

  • Infusão externa: Raspas da madeira fervidas em água para banhos de limpeza de feridas.

  • Compressas: Com óleo ou infusão sobre áreas inflamadas.

⚠️ Uso interno é desaconselhado sem acompanhamento médico.


🌸 Curiosidades:

  • A palavra "candeia" vem do uso tradicional da madeira como "tocha" natural, acesa para iluminação antes da eletricidade.

  • Eremanthus erythropappus é a principal fonte natural de α-bisabolol usado pela indústria cosmética global.

  • A espécie é protegida por legislação ambiental em Minas Gerais, sendo considerada ameaçada de extinção devido à extração intensa para óleo e madeira.

  • Plantios comerciais estão sendo desenvolvidos como forma sustentável de exploração.


📚 Citações como Planta Medicinal:

  • “A exploração de Eremanthus erythropappus para extração de α-bisabolol destaca-se como uma alternativa sustentável ao uso do bisabolol sintético.” — Silva et al., Revista Brasileira de Plantas Medicinais (2011)

  • “Estudos farmacológicos confirmam o potencial antimicrobiano do óleo essencial extraído da candeia.” — Pimenta et al., Brazilian Journal of Pharmacognosy (2010)

  • A UFLA publicou um manual para cultivo de candeia que pode ser acessado em:
    http://www.nucleoestudo.ufla.br/nemaf/candeia/manual_simplificado.pdf


Candeia - Eremanthus erythropappus (DC.) McLeish - Foto: José Carlos Bueno - 12/2024 - Bueno Brandão-MG

Candeia - Eremanthus erythropappus (DC.) McLeish - Foto: José Carlos Bueno - 12/2024 - Bueno Brandão-MG

Candeia - Eremanthus erythropappus (DC.) McLeish - Foto: José Carlos Bueno - 12/2024 - Bueno Brandão-MG - Detalhe das características da planta

Candeia - Eremanthus erythropappus (DC.) McLeish - Foto: José Carlos Bueno - 12/2024 - Bueno Brandão-MG - Pequena população em campo de altitude



domingo, 20 de abril de 2025

Beldroega

 

Portulaca oleracea L. - Beldroega - Foto: José Carlos Bueno - Bueno Brandão-MG - 04/2025


🌿 Beldroega – Portulaca oleracea L.


📌 Nome Científico:

Portulaca oleracea L. 

📚 Classificador:

Carl Linnaeus

🌱 Família Botânica:

Portulacaceae


🏷️ Nomes Populares:

  • Beldroega

  • Beldroega-comum

  • Beldroega-das-hortas

  • Porcelana

  • Erva-gorda


🌿 Descrição Botânica:

Planta herbácea suculenta, rasteira ou semi-ereta, anual, com caules avermelhados, ramificados e folhas carnudas, ovais a espatuladas, de cor verde-escura. As flores são pequenas, amarelas e solitárias, surgindo nas axilas das folhas ou nas extremidades dos ramos. Frutifica em cápsulas com muitas sementes pequenas e pretas.


🌍 Região de Origem e Distribuição no Brasil:

Originária possivelmente da Ásia e Europa, embora seja considerada cosmopolita. Encontra-se disseminada em praticamente todos os continentes. No Brasil, ocorre espontaneamente em quintais, hortas, margens de rios e terrenos baldios, especialmente em regiões tropicais e subtropicais.


🍽️ Usos Alimentares (como verdura e PANC):

  • Folhas e caules tenros são comestíveis e consumidos crus em saladas ou cozidos em refogados, sopas, omeletes e tortas.

  • Possui sabor suave, levemente ácido e refrescante.

  • Pode ser conservada em salmoura ou fermentada.

  • Receita simples com beldroega:
    Refogado de beldroega com alho:

    • 2 xícaras de folhas e caules jovens lavados

    • 2 dentes de alho picados

    • 1 colher de sopa de azeite, sal a gosto
      Refogue o alho no azeite, adicione a beldroega e refogue por 3 minutos. Sirva como acompanhamento.


💊 Usos Medicinais:

  • Utilizada como anti-inflamatória, cicatrizante, diurética, laxante leve, antifúngica, antibacteriana, antioxidante e hipoglicemiante.

  • Indicada para tratamento de úlceras, queimaduras, picadas de inseto, infecções urinárias, diarreias leves e inflamações gastrointestinais.


🧪 Modo de Usar e Preparação Medicinal:

  • Uso interno: suco das folhas frescas com água, consumido em pequenas doses (1/2 copo por dia), como diurético e antioxidante.

  • Uso externo: folhas maceradas aplicadas sobre a pele para queimaduras leves, picadas ou feridas.

  • Infusão: 10g da planta fresca para 200ml de água fervente, ingerir 1 xícara até 2 vezes ao dia.

⚠️ Deve ser evitada por pessoas com tendência à formação de cálculos renais, devido ao teor de oxalatos.


🧬 Bromatologia e Propriedades Alimentícias:

  • Rica em ômega-3 (ácido alfa-linolênico) — uma das poucas fontes vegetais naturais.

  • Alto teor de vitamina C, vitamina A, ferro, magnésio, potássio, cálcio, zinco e manganês.

  • Fonte de mucilagens, fibras dietéticas e compostos antioxidantes como betalaínas e flavonoides.

  • Excelente como alimento funcional por seus efeitos benéficos no sistema cardiovascular, digestivo e imunológico.


🌸 Curiosidades:

  • Uma das plantas mais antigas utilizadas como alimento e medicina na história, com registros na Grécia Antiga.

  • Altamente resiliente, sobrevive a condições de seca e solo pobre.

  • Considerada “erva daninha” em muitos lugares, mas amplamente consumida em várias culturas tradicionais (Índia, África, Mediterrâneo).

  • Pode crescer espontaneamente no jardim ou em hortas, sendo ótima para sistemas agroecológicos.


📚 Citações como Planta Medicinal:

  • “A mucilagem de Portulaca oleracea atua como emoliente e laxante suave.” — Matos, F.J.A., Plantasefitoterapia no Nordeste brasileiro (2007)

  • “Demonstrou propriedades antioxidantes superiores a muitas hortaliças convencionais.” — Liu et al., Biological and Pharmaceutical Bulletin (2000)

  • “Uma das melhores fontes de ômega-3 entre as plantas terrestres.” — Simopoulos, A.P., World Review of Nutrition and Dietetics (2001)

  • “Tradicionalmente utilizada para tratar inflamações gastrointestinais e infecções urinárias na medicina popular.” — Lorenzi & Matos, Plantas medicinais no Brasil (2002)


Portulaca oleracea L. - Beldroega - Foto: José Carlos Bueno - Bueno Brandão-MG - 04/2025

Portulaca oleracea L. - Beldroega - Foto: José Carlos Bueno - Bueno Brandão-MG - 04/2025

Portulaca oleracea L. - Beldroega - Foto: José Carlos Bueno - Bueno Brandão-MG - 04/2025

Portulaca oleracea L. - Beldroega - Foto: José Carlos Bueno - Bueno Brandão-MG - 04/2025

Portulaca oleracea L. - Beldroega - Foto: José Carlos Bueno - Bueno Brandão-MG - 04/2025

Portulaca oleracea L. - Beldroega - Foto: José Carlos Bueno - Bueno Brandão-MG - 04/2025


domingo, 13 de abril de 2025

Figueira-da-Índia

Opuntia ficus-indica - Frutos maduros - Foto: José Carlos Bueno 04/2025 - Bueno Brandão-MG

📌Nome Científico:

Opuntia ficus-indica (L.) Mill.

📚 Classificador:

Carl Linnaeus (L.), posteriormente reclassificada por Philip Miller (Mill.)

🌿 Família Botânica:

Cactaceae


🏷️ Nomes Populares:

  • Palma

  • Figueira-da-Índia

  • Nopal (México)

  • Tuna

  • Cacto-opúncia

  • Palmatória


🌱 Descrição Botânica:

Planta perene, suculenta, arbustiva ou arborescente, com altura que pode variar de 1 a 5 metros. Possui cladódios (raquetes) verdes, achatados e ovalados, com espinhos ou glóquides (espinhos finos e curtos). Suas flores são grandes, de cor amarela ou alaranjada, e o fruto (figo-da-índia) é oval, carnoso e pode apresentar casca verde, amarela ou roxa.


🌍 Região de Origem e Distribuição no Brasil:

Originária do México e de regiões áridas da América Central. Atualmente, está amplamente distribuída em regiões semiáridas e tropicais de todo o mundo. No Brasil, é bastante comum no Nordeste (especialmente no semiárido como forragem), mas também é encontrada em outras regiões como planta ornamental e PANC.


🍽️ Usos Alimentares (Fruta e como PANC):

  • Fruto (figo-da-índia): consumido in natura ou utilizado no preparo de sucos, geleias, sorvetes, vinhos e licores. Tem sabor doce e refrescante.

  • Cladódios (raquetes jovens): consumidos como PANC, principalmente cozidos ou refogados, usados em saladas, conservas, omeletes e tortas.

  • Receita simples com a palma (cladódio):
    Salada de Nopal:

    • 1 cladódio de palma (jovem), limpo e cortado em tiras

    • 1 tomate picado, 1 cebola roxa em rodelas

    • Suco de 1 limão, azeite, sal, coentro
      Cozinhe o nopal em água com sal por 5-10 min até eliminar a baba. Escorra, lave com água fria e misture aos demais ingredientes. Sirva fria.


💊 Usos Medicinais:

  • Usada tradicionalmente como anti-inflamatória, antioxidante, antidiabética, cicatrizante e reguladora do colesterol.

  • Também indicada para gastrite, úlceras, constipação, e como hepatoprotetor.


🧪 Modo de Usar e Preparação:

  • Cladódios frescos: consumidos cozidos ou em suco para controle glicêmico e intestinal.

  • Suco de palma: 1 cladódio pequeno batido com água, limão e hortelã (opcional), coado e consumido em jejum.

  • Pó do fruto seco: usado na fitoterapia para controle de colesterol e triglicerídeos.

⚠️ Evitar consumo excessivo sem orientação médica, especialmente por pessoas com distúrbios digestivos.


🧬 Bromatologia e Propriedades Alimentícias:

  • Rico em fibras solúveis, mucilagens, antioxidantes (betalaínas, flavonoides), vitaminas A, C, E, e minerais como cálcio, potássio e magnésio.

  • Baixo teor calórico.

  • Os cladódios possuem alto teor de água e são usados também na alimentação animal.


🌸 Curiosidades:

  • A Opuntia foi uma das primeiras plantas domesticadas no México pelos astecas.

  • É um símbolo nacional do México (presente na bandeira).

  • Pode ser usada como cerca viva e na recuperação de solos degradados.

  • Tolerante à seca, é usada como estratégia alimentar em períodos de estiagem.

  • Também usada como base para produção de cosméticos naturais, especialmente para peles sensíveis.


📚 Citações como Planta Medicinal:

  • “A mucilagem dos cladódios possui ação gastroprotetora e laxativa suave.” — Lorenzi, H. & Matos, F.J.A., Plantas Medicinais no Brasil (2002)

  • “Estudos indicam potencial antidiabético da Opuntia ficus-indica, com melhora na sensibilidade à insulina.” — Frati et al., Archives of Medical Research (1990)

  • “A fruta da Opuntia é rica em antioxidantes naturais e tem sido avaliada como alimento funcional.” — Butera et al., Journal of Agricultural and Food Chemistry (2002)





Devido aos seus inúmeros espinhos seus frutos devem ser consumidos através de garfo e faca como no vídeo acima. 


Opuntia ficus-indica - Frutos maduros - Foto: José Carlos Bueno 04/2025 - Bueno Brandão-MG


Opuntia ficus-indica - Frutos imaturos e inflorescência- Foto: José Carlos Bueno 02/2025 - Bueno Brandão-MG


Opuntia ficus-indica - Inflorescência- Foto: José Carlos Bueno 02/2025 - Bueno Brandão-MG


Opuntia ficus-indica - Aspecto da planta adulta - Foto: José Carlos Bueno 02/2025 - Bueno Brandão-MG


Opuntia ficus-indica - Inflorescência - Foto: José Carlos Bueno 02/2025 - Bueno Brandão-MG


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domingo, 6 de abril de 2025

Erva-de-santa-luzia

Euphorbia hirta - erva-de-santa-luzia 
Foto: José Carlos Bueno - 04/2025 - Inconfidentes-MG
 

Ficha Técnica – Euphorbia hirta L.

  • Nome Científico: Euphorbia hirta L.

  • Classificador: Carl Linnaeus

  • Família Botânica: Euphorbiaceae


Nomes Populares:

  • Erva-de-Santa-Luzia, Leiteira, Erva-dos-olhos, Erva-de-catarro, Tártago-peludo


Descrição Botânica:

Euphorbia hirta é uma planta herbácea anual, de pequeno porte, geralmente com hastes avermelhadas e recobertas por pelos. Suas folhas são opostas, elípticas ou lanceoladas, com bordas denteadas e frequentemente com manchas roxas. Produz pequenas flores amarelo-esverdeadas agrupadas nas axilas das folhas. Quando cortada, exsuda um látex branco característico (típico das euforbiáceas).


Região de Origem e Ocorrência no Brasil:

Originária de regiões tropicais da Ásia, África e América, Euphorbia hirta é considerada uma planta pantropical. No Brasil, ocorre de forma espontânea em todas as regiões, especialmente em áreas de clima quente e úmido, sendo comum em beiras de estradas, terrenos baldios e pastagens.


Usos Medicinais:

A planta é bastante conhecida na medicina popular por suas propriedades:

  • Expectorante

  • Antiasmática

  • Antibacteriana

  • Antiespasmódica

  • Antidiarreica

  • Anti-inflamatória

É tradicionalmente utilizada para tratar:

  • Asma e bronquite

  • Tosse com catarro

  • Diarreia e disenteria

  • Conjuntivite (uso externo com infusão)

  • Problemas urinários


Modo de Usar e Preparação:

Uso interno (chá):

  • ✳️ Indicação: problemas respiratórios, diarreia, infecções urinárias

  • Preparo: fazer infusão com 10 a 15 g das partes aéreas secas em 1 litro de água. Tomar 2 a 3 xícaras por dia.

Uso externo (lavagem ocular e de feridas):

  • ✳️ Indicação: conjuntivite, irritações oculares leves

  • Preparo: infusão leve das folhas (bem coada) para aplicação local com gaze ou compressas.

⚠️ Atenção: o uso do látex diretamente sobre a pele ou mucosas deve ser evitado, pois pode causar irritações. Gestantes, lactantes e crianças devem evitar o uso sem orientação médica.


🌺 Curiosidades:

  • É uma das plantas mais utilizadas na medicina tradicional da Índia (Ayurveda) e nas Filipinas para o tratamento da asma.

  • Em algumas culturas africanas, é usada para estimular a produção de leite materno (galactagoga).

  • Apesar de seu uso popular ser amplo, ainda há necessidade de mais estudos científicos para validar e padronizar suas aplicações farmacológicas com segurança.


Citações como planta medicinal:

  • “A Euphorbia hirta é amplamente utilizada nas Filipinas como antiasmática, sendo chamada popularmente de ‘asthma weed’.” — Duke, J.A. Handbook of Medicinal Herbs, CRC Press.

  • "Alguns constituintes ativos da E. hirta têm sido detectados, destacando-se a presença de flavonoides tais como a quercetina (Hallet & Parks, 1951; Liu et al., 2007), leucocianidina e xantoramnina (Newall et al., 2002), afazelina e miricitrina (Liu et al., 2007), o que condiz com o resultado encontrado na prospecção fitoquímica realizada neste trabalho. Estudo de Bhagwat et al. (2008) revelou a presença de esteroides, alcaloides, carboidratos, proteínas e compostos fenólicos (flavonoides, taninos e saponinas). A presença dessas substâncias pode justificar o uso da espécie como medicinal." -Estudo botânico, fitoquímico e fisico-químico de Euphorbia hirta L. (Euphorbiaceae) - M.V. Pinto et all - Rev. bras. plantas med. 16 (3 suppl 1) • 2014- https://www.scielo.br/j/rbpm/a/7mKS8f63PZ3WxhmCndVf4fH/ - Acesso06/04/2025

  • “Estudos demonstraram atividade antimicrobiana do extrato etanólico das folhas contra cepas bacterianas comuns.” — Revista Brasileira de Farmacognosia, 2008.



Euphorbia hirta - erva-de-santa-luzia 
Foto: José Carlos Bueno - 04/2025 - Inconfidentes-MG

Euphorbia hirta - erva-de-santa-luzia 
Foto: José Carlos Bueno - 04/2025 - Inconfidentes-MG

quinta-feira, 3 de outubro de 2024

Erva-baleeira

 

Erva-baleeira - Cordia verbenacea DC. (Boraginaceae) Imagem: Acervo de José Carlos Bueno - Bueno Brandão-MG - 05/2024

Erva-baleeira 


Nome científico (classificador):

  • Cordia verbenacea DC.

Classificação mais recente:

  • Reino: Plantae
  • Divisão: Magnoliophyta
  • Classe: Magnoliopsida
  • Ordem: Boraginales
  • Família: Boraginaceae
  • Gênero: Cordia
  • Espécie: Cordia verbenacea

Família botânica:

  • Boraginaceae

Sinonímia botânica:

  • Lithospermum fruticosum L.
  • Varronia verbenacea (DC.) Moldenke

Nomes populares:

  • Erva-baleeira, maria-preta, pimenteira, camaradinha, catinga-de-barão.

Descrição botânica:

Cordia verbenacea é um arbusto perene que pode atingir de 1 a 3 metros de altura, com ramos lenhosos e pubescentes (cobertos por pequenos pelos brancos). Suas folhas são simples, de formato oblongo-lanceolado, dispostas alternadamente ao longo dos ramos. As folhas possuem margens serrilhadas e são densamente cobertas por tricomas, conferindo-lhes um toque aveludado. Quando amassadas, exalam um aroma característico, devido aos óleos essenciais presentes. As flores são pequenas, de coloração branca a rosada, agrupadas em inflorescências do tipo espiga terminal. Os frutos são pequenas drupas globosas, inicialmente verdes e, quando maduros, adquirem uma cor arroxeada a preta.

Origem:

A erva-baleeira é nativa do Brasil e encontrada principalmente nos biomas da Mata Atlântica, especialmente em regiões litorâneas e áreas de restinga, desde o sul da Bahia até o Rio Grande do Sul.

Usos medicinais:

A erva-baleeira é amplamente utilizada na medicina popular brasileira por suas propriedades anti-inflamatórias e analgésicas. Estudos científicos demonstraram que seus extratos possuem compostos como o alfa-humuleno, que inibem processos inflamatórios. É indicada para o tratamento de dores musculares, reumatismo, artrite, contusões e inflamações em geral. Suas folhas são usadas na preparação de chás, cataplasmas e, mais recentemente, em produtos fitoterápicos comercializados em farmácias.

Toxicidade:

Embora seja amplamente utilizada para fins medicinais, a toxicidade de Cordia verbenacea não é bem documentada em humanos. No entanto, é recomendável evitar o uso prolongado ou em grandes quantidades, e sempre procurar orientação de um profissional de saúde. Nos animais, há relatos de que o consumo excessivo pode causar distúrbios digestivos.

Uso como PANC:

Embora não seja tradicionalmente utilizada como alimento, as folhas jovens podem ser usadas em pequenas quantidades como condimento em saladas ou chás, aproveitando suas propriedades aromáticas. No entanto, deve-se ter cautela, já que o uso alimentar ainda é pouco explorado.

Uso como planta ornamental:

Cordia verbenacea é uma planta de fácil cultivo e bastante rústica, sendo uma boa escolha para jardins de baixa manutenção. Suas folhas aveludadas e o hábito de crescimento compacto a tornam visualmente interessante, além de liberar um agradável aroma quando tocadas. Pode ser usada em cercas-vivas, bordaduras ou plantada isoladamente.

Histórico de utilização pela humanidade:

A erva-baleeira é utilizada há muito tempo por comunidades tradicionais do litoral brasileiro. Seu uso medicinal é conhecido entre pescadores e habitantes de áreas costeiras, que a empregam para tratar dores e inflamações. Seu nome popular, "erva-baleeira", supostamente está relacionado ao uso de suas folhas por pescadores de baleias, que a utilizavam para tratar contusões e dores causadas pelo trabalho pesado. Nos últimos anos, ganhou popularidade no mercado fitoterápico e é uma das plantas brasileiras com maior potencial de comercialização.

Cultivo:

Cordia verbenacea é uma planta rústica e de fácil cultivo, adaptando-se a uma ampla variedade de solos, desde arenosos até os mais argilosos. Prefere áreas ensolaradas, mas também cresce bem em meia-sombra. Tolerante a condições costeiras, resiste a ventos e solos pobres. A propagação é feita por sementes ou por estacas de galhos. As sementes devem ser semeadas logo após a colheita, pois perdem a viabilidade rapidamente. A planta se desenvolve melhor em regiões de clima tropical e subtropical, mas também pode ser cultivada em áreas de clima mais ameno.

Curiosidades sobre a planta:

  1. A erva-baleeira foi uma das primeiras plantas brasileiras a ser estudada sistematicamente por sua atividade anti-inflamatória. O laboratório brasileiro Aché lançou um medicamento fitoterápico chamado Acheflan®, à base de extrato de Cordia verbenacea, utilizado no tratamento de dores musculares e inflamações.
  2. O nome “erva-baleeira” está relacionado ao uso frequente por pescadores de baleias para tratar feridas e dores causadas pelo trabalho pesado.
  3. A planta é uma das poucas da família Boraginaceae adaptadas a ambientes litorâneos e arenosos, crescendo bem em áreas de restinga.
  4. As folhas possuem um aroma característico e agradável, semelhante ao de pimenta-do-reino, que é mais acentuado quando amassadas.

Erva-baleeira - Cordia verbenacea DC. (Boraginaceae) Imagem: Acervo de José Carlos Bueno - Bueno Brandão-MG - 05/2024

Erva-baleeira - Cordia verbenacea DC. (Boraginaceae) Imagem: Acervo de José Carlos Bueno - Bueno Brandão-MG - 05/2024

Erva-baleeira - Cordia verbenacea DC. (Boraginaceae) Imagem: Acervo de José Carlos Bueno - Bueno Brandão-MG - 05/2024

Erva-baleeira - Cordia verbenacea DC. (Boraginaceae) Imagem: Acervo de José Carlos Bueno - Bueno Brandão-MG - 05/2024

Erva-baleeira - Cordia verbenacea DC. (Boraginaceae) Imagem: Acervo de José Carlos Bueno - Bueno Brandão-MG - 05/2024

Erva-baleeira - Cordia verbenacea DC. (Boraginaceae) Imagem: Acervo de José Carlos Bueno - Bueno Brandão-MG - 05/2024

Erva-baleeira - Cordia verbenacea DC. (Boraginaceae) Imagem: Acervo de José Carlos Bueno - Bueno Brandão-MG - 05/2024



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